01/11/2015

CARNE PROCESSADA? QUALQUER DIA MORREMOS DE FOME!

Tivemos as vacas loucas, a gripe das aves, a gripe suína e, agora, a chamada carne processada (entenda-se produtos de charcutaria, como enchidos, fiambre, paio, etc.).

Francamente! Não tenho pachorra para tantas “paneleirices” (perdão, mariquices, como se dizia no meu tempo, já que a primeira designação era tabu).

Se alarmes deste tipo continuarem a surgir, aumentados pela ganância de tragédias tão do agrado dos jornalistas, haverá muitos idiotas capazes de passar fome ou de seguir dietas absurdas, julgando que chegarão aos cem anos.

Pela minha parte, nunca receei um bife de vaca “louca”, porque louco já nasci; no restaurante onde regularmente almoçava antes de me reformar, exigia ao empregado que a carne de vaca (ou de boi, sejamos democráticos) fosse de uma vaca louca (ou boi louco). Isto tanto provocava risos como desconfiança entre os comensais, o que me divertia bastante.
A gripe das aves também não me preocupou. Não sou ave, e quando voo é de avião e, segundo sei, estas máquinas voadores são imunes a tais vírus. (Excepto aos mísseis).
A gripe suína também não, porque não sou porco. 

Quanto ao futuro, talvez a próxima “epidemia” (e porque não pandemia?) talvez atinja a cerveja. Oxalá! Será mais um estímulo para continuar a deliciar-me com esse precioso líquido dourado e espumoso. 

Para terminar, sugiro aos especialistas de tragédias, que espalhem que os tremoços (antigamente conhecido por “marisco do Eusébio”) também fazem mal a qualquer coisa. Não importa a quê, porque "o que é preciso é avisar a malta." (José Afonso).

Desabafo: sem querer cair no extremo oposto, ocorreu-me citar Winston Chuchill, que dizia que o grande segredo da longevidade, era beber, fumar e não fazer exercício físico. 
Morreu com noventa anos!