23/04/2016

ADEUS, ANÍBAL!

Não pensava escrever este artigo mas, há dias, tendo visto e ouvido na TV a figura e a voz de vossemecê, você, tu, senhor, ou outra coisa qualquer (não sei como hei-de tratá-lo) tive vontade de vomitar. E, como não consegui fazê-lo, vou descarregar em sentido figurativo o conteúdo gástrico sobre vossemecê, você, etc. 
Não serei longo porque um ser de tal quilate não o merece. Longevidade foram os vinte e um anos em que envergonhou Portugal com os seus esgares e os comentários imbecis (quando comentava) laureados pelo olhar embevecido da sua esposa, contente de ter nascido só para ter conseguido ser a “primeira dama” deste ditoso País!
Quando estiver mais calmo vou reunir todas as fotografias e gravações de vídeo que coleccionei durante estes longos anos. Não sei bem para quê, porque você (etc.) nem sequer merece ficar no riquíssimo anedotário político nacional.
Por isso, vá para a “Mariani”, para o Poço ou Fonte de Boliqueime, mande fechar o espaço aéreo e rodeie-se de “gorilas”, não vá algum grupo de garotos fazer-lhe uma manifestação e ter de fugir de uma senhora agitando uma lata a pedir “uma esmolinha para o Cavaco”, ouvir uma cançoneta cujo refrão é “vamos tirar do buraco o pensionista Cavaco” ou dar de caras com um comentador político que ofendeu os palhaços comparando-o a eles. É que fazer rir é muito mais difícil do que fazer chorar, e vossemecê nem para isso serve. Portanto, o melhor é a História esquecê-lo!