NÃO
MORRI!
Como veem, continuo “operacional(*) no terreno”. Apesar de um
(ou uma) dos meus seguidores me ter desejado a morte por via de um cancro, a
verdade é que, tirando o esqueleto, estou de boa saúde. Somente a minha inata
preguiça me tem impedido de escrever, embora motivos não tenham
faltado quando arranjo pachorra para dar atenção aos telejornais.
Assim, prometo
(palavra de não político) que logo que me apetecer abordarei o tema que comecei
no artigo anterior que, como sabem, intitulei “O Grande Fosso”. Quando o comecei (e como escrevi) penso ter sido atingido por aquela
doença que ataca os papagaios e que se chama psitacose. Perdoem-me a metáfora
mas, como sabem, a minha alergia a tudo o que seja imitações, principalmente
quando me vêem com o argumento de que “agora toda a gente fala assim”, faz com
que fique ‘completamente dessincronizado’, como dizia o grande António Silva em “O Pátio das Cantigas”.
Por isso, até
breve (talvez).
(*) Nova moda
de designar bombeiros e afins.