JORNALISMO RACISTA
É curioso como a maioria dos jornalistas, que se diz antirracista,
enche os telejornais de notícias sobre as guerras entre a Rússia e a Ucrânia, bem como a de Israel contra o “Hamas”.
Todos os dias as mesmas imagens, o número de drones e mísseis, os que foram interceptados e os que não foram, o número de mortos e feridos, os Palestinianos esfomeados exibindo tachos e panelas, etc. etc..
E, para condimentarem os eventos, dão opiniões e rodeiam-se dos chamados comentadores que começaram a aparecer às carradas há uns anos para cá.
Entretanto, em muitos pontos da África Negra, a pretalhada mata-se entre si com um entusiasmo capaz de envergonhar o nosso bem-amado Afonso Henriques! Junte-se a isto as crianças de ventre inchado e costelas salientes mais as moscas que aterram nelas sem dó nem piedade. Mas, aos jornaleiros, nada disto interessa; no fim de contas é o pão-nosso-de-cada-dia.
É claro que, no caso ventilado, o racista sou eu!