12/09/2015

DÊ O EXEMPLO, PAPA FRANCISCO!

Ao recomendar que todas as paróquias do mundo devem receber os refugiados de mais uma tragédia da História, à qual outras se seguirão, já que o mundo, a meu ver, só mudou tecnologicamente, ordene aos seus subordinados do Vaticano que façam o mesmo.
Muito melhor do que eu, sabe as centenas de divisões que constituem o ‘palácio dos papas’, cargo que o senhor, actualmente, detém.
Sabe, também, das incalculáveis riquezas que lá se encontram, a grande maioria roubadas aos não católicos, ou oferecidas por estes a troco de “favores” divinos” ou por medo do Inferno. Felizmente que este, inventado por membros da sua ‘seita’, foi extinto pelo agora santo (?!) João Paulo II.
Compreendo, perfeitamente, o seu receio em lutar contra a máfia da qual é rei absoluto. Mas, também é verdade, que tem mostrado alguma coragem nalgumas das suas decisões, como seja não aparecer ao seu povo dentro daquele ridículo “papamóvel”, onde se passou a deslocar o tal “santo” depois do balázio que apanhou.
Quando, em 2017, vier a Fátima, e se não se submeter a tal vergonha (e julgo que sim) quem vai sofrer são as centenas de seguranças, já que a “virgem”, com a sua mão, poderá estar a aprender como desviar as balas das vítimas do chamado Estado Islâmico.
Por isto tudo, sugiro-lhe que ordene a cedência do espaço e do dinheiro suficientes para ajudar os que fogem da guerra, o que é totalmente diferente daqueles, principalmente da África negra, que são incapazes de se governar e ainda fazem exigências quando se instalam na Europa. “Este Portugal é uma merda”, ouvi um preto (perdão, negro) dizer certa vez, e tive de ficar calado porque o anti-racismo primário que hoje reina nesta ditadura da democracia, viria a arranjar-me problemas. (Porque será que, no Funchal, a Rua das Pretas ainda não mudou o nome para Rua das Negras como, em Lisboa, existe o Poço dos Negros?)
Também estou curioso por saber se já leu os livros do Padre Mário de Oliveira, e se o vai receber como ele pediu. Porque, das duas uma: ou o senhor acredita em Fátima e em todas as “aparições” e “milagres” de que o mundo é prenhe (está no seu direito e eu respeito), ou não acredita e, neste caso, tem o dever moral de as desmistificar. Quanto muito, lançar a discussão sobre este assunto e explicar tantos outros como a idolatria das estátuas e a origem das finanças do Estado a que preside. A ver vamos. Mas, cuidado! Lembre-se do que aconteceu ao Papa João Paulo I, embora pela lógica cristã, deva ter sido a vontade de Deus.
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Depois de mais este arrazoado contra a Igreja Católica Apostólica Romana, ocorreram-me as seguintes perguntas:
No caso português, que é o que me interessa, de que é que vive essa instituição?
1- Será verdade que está isenta de impostos?
2- Como é que são feitos os pagamentos a toda aquela hierarquia, desde os cardeais até aos padres e freiras? Serão mensais, como é mais comum, e os recebedores passam recibos verdes ou de qualquer outra cor? (Perdoem-me a piada).
3- Serão originados por dádivas voluntárias, transferidas do fabuloso Banco do Vaticano, ou impostas pelos Governos nos nossos…impostos?
Conclusão: poderia fazer mais perguntas, mas fico por aqui.
Apareça um candidato a primeiro-ministro que responda a estas perguntas e, se for verdade o que questionei, prometa (sem palavra de político) que vai aplicar as medidas necessárias para resolver estes assuntos. Não tenha medo! Hoje, devido às novas tecnologias, as “aparições”, como as de Fátima, seriam impossíveis.
Se esse improvável candidato surgisse, revalidaria o meu cartão de eleitor que, por este e outros motivos, rasguei há muitos anos.
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Desabafo:
“Pois Deus dá licença que o que não existe seja fortemente iluminado” 
Fernando Pessoa (“Realidade” de Álvaro de Campos)






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