14/05/2025

 

QUANDO


Quando Luís Montenegro copia a política sobre a imigração que André Ventura anda a defender há nove anos.

Quando o seu comparsa Pedro Nuno Santos, responsável pela invasão de asiáticos e outros arma-se em anjinho e defende a mesma política. Ambos na caça ao voto para depois, como é de esperar, recuarem.

Quando se proíbe que seja revelada a nacionalidade, a côr, a raça,o sexo, e outras características de um criminoso.

Quando se disfarça uma censura descarada com a designação de “politicamente correcto”.

Quando se prolonga a ditadura de uma Constituição porque, fazendo alterações profundas, principalmente na Justiça, isso iria atingir a maioria dos políticos desta ditosa Pátria.

Quando essa mesma Constituição, que relega os partidos totalitários, permite a existência do Partido Comunista e do “berloque da canhota” (entenda-se Bloco de Esquerda).

Quando se expropria um terreno particular para construir uma mesquita.

Quando uma garota armada em comentadora política diz na TV que a cultura portuguesa é uma “cultura de merda”.

Quando deputados dão moradas falsas para receberem ajudas de custos, e não são logo expulsos do respectivo cargo.

Quando um pretalhão racista, chamado Mamadou Ba, diz que todos os brancos “colonialistas” devem ser mortos e não é imediatamente expulso para o Senegal, seu país de origem.

Quando outro preto queima, frente à Assembleia da República, a nossa Bandeira e diz que esta deve sêr mudada e só um deputado, do CDS, condena tal acção.

Quando o tal Pedro Nunes Santos afirma que todos os partidos à sua direita são fascistas, xenófobos e racistas.

Quando nas escolas se ensina de modo deturpado o que foi o “Estado Novo” e se chama Salazar de “fascista”.

Quando quem manda é a mais descarada corrupção que, através de múltiplos recursos, acaba por não sêr punida.

E quantos “quandos” eu teria ainda de acrescentar a estes para definir a desgraçada situação a que Portugal chegou.

06/05/2025

 

25 DE ABRIL, PROIBIÇÃO DE BIFANAS E PORRADA.


Interrompo a série “chega de anti-racismo, etc” para fazer um comentário sobre os cinquenta anos do “25 de Abril”. Francamente, já não há paciência. Os esquerdistas de cravinho vermelho ao peito na sessão da Assembleia da República, amplamente ornada com êsses vegetais; cá fora o desfile da populaça entoando a estafada “Grândola Vila Morena”; os comunas falando dos “valores de abril”, isto é, substituir a branda ditadura de Salazar pela feroz ditadura comunista; no “Martim Moniz”, um grupelho de extremistas de direita querendo assar um porco, possivelmente para fazer umas bifanas muito portuguêsas, e provocar os muito devotos muçulmanos que infestam e poluem a zona.

Depois, a inevitável cena de porrada para condimentar os vetustos festejos do dia em que um grupo de capitães substituíu um governo completamente podre pela podridão que é o regime actual. E, vem a propósito explicar a verdadeira razão porque aqueles senhores fizeram o golpe de estado que, depois, os comunas e outros radicais de esquerda logo transformaram em “revolução”.

A guerra nas três frentes africanas durava há onze anos; já cheios de dinheiro amealhado durante comissões sucessivas e, também, sejamos justos, já cansados, um grupo de capitães resolveu dar um golpe militar e fazer o enterro do “Estado Novo”. Se na implementação deste, em 28 de Maio de 1926, fora um general que pusera o País na ordem, agora seriam os capitães a porem o País na desordem.

A faísca partiu de um decreto do bolorento Marcelo Caetano, que permitia que os capitães milicianos (se a guerra durasse mais tempo chegaria a haver generais milicianos) fossem equiparados aos capitães do quadro permanente.

Ora estes tinham que frequentar primeiro a escola pomposamente chamada de Academia Militar; entravam como cadetes e só depois de muitas cambalhotas, muito rastejar e dar muitos tirinhos, eram promovidos a aspirantes a oficiais. Com direito a continência e tudo.

Finalmente passavam a alferes, depois de uns anos a tenente e, ainda mais uns anos, a capitães. Ora aquele decreto era uma ofensa à honra e dignidade daqueles senhores que tinham arranjado tão arduamente emprego para toda a vida. Naquela época até a gasolina era mais barata para eles; eles a quem a guerra viera interromper a pacatez de uma vida rotineira, e lhes retirara a hipótese de voltarem à vida civil. E, até está certo: se um civil pode sêr militarizado, um militar não pode sêr civilizado.

E esta, heim? Como dizia Fernando Peça há já longos, muitos longos anos.