ANTICONSTITUCIONALISSIMAMENTE
Sabiam que esta é a maior palavra da Língua Portuguesa? Pois é; tem exactamente vinte e nove letras. Mas, porque é que me lembrei dela? Porque já estou farto desta velha Constituição de quase cinquenta anos. Por isso, e anticonstitucionalissimamente (ou inconstitucionalissimamente) falando, venho solicitar ao senhor Luís Montenegro que se junte à “Iniciativa Liberal” e ao “Chega” para os respectivos deputados fazerem uma profunda revisão da actual Constituição, que emperra qualquer medida mais ou menos drástica que seja necessário aprovar.
Mas, que pôrra de Constituição é esta que está redigida tão claramente que é necessário um Tribunal Constitucional para se saber se uma tal lei a viola ou não? No fim de contas este tribunal funciona como uma mini Assembleia da República, já que é uma maioria de juízes que toma a decisão final.
Eu sei, eu sei! É que há muita gente com telhados de vidro.
E, volto a dizer: que pôrra de Constituição é esta que diz não admitir partidos totalitários, mas permite o “PCP” o berloque da canhota (leia-se “Bloco de Esquerda”) e essa coisa, que não se percebe bem o que é, chamada “Livre”?
E, passando para o outro lado da esfera política, partidos de extrema-direita como o “Ergue-te” e a “Alternativa Democrática Nacional”? Sejam coerentes, meus senhores; e deixem de insultar o “Chega” com os habituais adjectivos xenófobo, racista, fascista, e o mais que lhes der na cabeça.
Que essa deputada preta do “Partido Socialista”, chamada Eva Cruzeiro, tenha tento na língua quando fala na Assembleia e não diga que “se está cagando para a guerra da Ucrânia” quando canta(?!) essa pretice chamada “rapper”. Como se dizia no tempo em que estive em Angola: não chateia branco fino.
É absolutamente necessário, para já, proibir (ou permitir todos os partidos, exceptuando os que incitam à violência), introduzir a prisão perpétua com possibilidade de revisão periódica, o aumento (ou mesmo não haver limite) para a prescrição dos crimes, a castração química dos pedófilos, ampliar os limites da legítima defesa, dar mais poderes às polícias, etc. etc. (não sei se me entendem).
Curiosidade: antes de André Ventura se referir à necessidade de três Salazares, já dois taxistas me tinham dito o mesmo, ao que eu retorqui: bastava um!
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