25/07/2016

PLÁGIO? SÓ PARA RIR!

A fantochada que costumam ser as eleições nos Estados Unidos da América, e tão bem parodiadas por Júlio Verne em “A Volta ao Mundo em Oitenta Dias”, dá-me vontade de rir.
Esses descendentes de europeus emigrados e escravos pretos (perdão, afro-americanos! Porque será que não me habituo à censura democrática?) e que se dizem americanos (os autênticos sobrevivem em reservas para turista ver), conseguem provocar a hilaridade dos seus ancestrais. Não é que na “soberba Europa” (Camões) as chamadas eleições não tenham, também, o seu quê de pitoresco; até porque a populaça aplaude sempre os seus favoritos a futuros patrões, recebendo prendinhas e promessas que nunca virão a ser cumpridas.
Neste momento, em que se aproximam as eleições nesse “país sem história*”, e a chamada primeira dama acusa a provável rival do marido de plágio num discurso tão hipócrita como idiota, comum a todos os políticos, só resta a receita que diz que “rir é o melhor remédio!”.
Ah, mulheres de um raio! Será que, com mais ou menos palavras, o discurso não é sempre o mesmo? Porra! Até, depois de serem eleitos, os políticos continuam a plagiar-se, isto é, não cumprem nada do que prometeram.
E fico por aqui senão, tal como na Mitologia Grega, nunca mais acabaria. O desenvolvimento de toda esta fantochada, compete aos jornalistas, ávidos de todas as broncas, fantochada e tragédias omnipresentes neste famigerado planeta.

*País sem História.
Esta definição surgiu na imprensa portuguesa após o começo da guerra em Angola em Fevereiro de 1961. Depois de Salazar ter enviado tropas para aquela colónia (ou província ultramarina, conforme queiram) o então presidente dos EUA John Kennedy, sofrendo da mesma mania de intervir nos quatro cantos do mundo, teve o desplante de intimar o Presidente do Conselho a suspender imediatamente o envio de tropas para proteger a população, branca e preta (perdão, agora tenho de dizer negra) contra os crimes horrendos que os movimentos pró-independentistas (movimentos de libertação, como queiram) tinham cometido tanto nuns como noutros.
Até um tio meu, salazarista ferrenho e anti-norte-americano primário, declarou: “isto também é demais!”
Pergunto: será?



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