29/06/2016

BASTA DE BREXIT!

Não há pachorra que aguente! A sociedade de papagaios não só continua, como começa a exceder todos os limites aceitáveis. Brexit para aqui, brexit para ali, brexit para e por todo o lado.
O mais curioso, e julgo não estar enganado, é que a maioria dos Portugueses, como sempre preocupados em saber se não lhes vai sobrar mês no fim do ordenado (ou da reforma), não faz a menor ideia de que diabo de bicharoco ou remédio será brexit! Apenas o associam à saída do Reino (des)Unido da União Europeia.
Pela minha parte, tive de recorrer a um amigo que, admirado por eu não saber (pertence à sociedade de papagaios anglófonos), me desvendou o mistério: trata-
se da abreviatura de 'British Exit'. Ah! Que alívio; até vou dormir melhor.
Como nunca tive jeito para línguas (os outros que aprendam a minha) já me pareceu ouvir aquele palavrão de vários modos: breczit, brezit, brecit, bresheet, breshit (que confusão deve reinar naquele país), e, já agora, também poderia ser dito, à boa maneira lusitana, 'brechiça' o que dá, sem o prefixo, CHIÇA!


BRAVO, RONALDO!

Bravo, bravíssimo, 'bravooooo', como é costume alguns histéricos (geralmente afins com fabricantes de panelas), berrarem quando um cantor de ópera emite bem uma nota aguda de que todos estão à espera. Até parece que perante o “maior espectáculo do mundo”, só isso é que interessa.
Mas não é disto que se trata. Refiro-me ao microfone de um 'díptero nematócera' (vulgo, mosquito, melga, JORNALISTA) que atiraste para o charco. 
Se todos fossem como tu e como o Alberto João…!



24/06/2016


TRÊS “B”

É costume, na História da Música, fazer-se referência a Bach, Beethoven e Brahms como sendo os três “B” alemães. O primeiro é cognominado de “O Matemático”, o segundo “O Filósofo” e Brahms como sendo “O Poeta”.
Obviamente que se trata de uma classificação que não se deve levar muito à letra. No fim de contas não é muito difícil encontrar um pouco daqueles cognomes na obra daqueles três compositores. Mas, o ser humano é assim: gosta de arranjar nomes para tudo e todos, conforme as suas preferências.
A História está cheia deles, mesmo quando coroam os maiores autores de crimes contra a Humanidade. Basta citar Alexandre, “O Grande”, Estaline, “O Pai dos Povos”, Mao Tsé Tung, “O Grande Timoneiro”, etc. etc. E, não esqueçamos que Napoleão tem, em Paris, um mausoléu de se lhe tirar o chapéu. Até rima!
Mas, a que propósito vem isto? Muito simplesmente porque actualmente temos três “B” responsáveis pela tragédia (mais uma) que se passa no Médio Oriente, em que o número de mortos já se conta por dezenas de milhares. Porém, para esse trio, não há Tribunal Internacional de Haia. Este é só para alguns, como escrevi há anos no artigo “Crimes Contra a Humanidade, que Critério?”
Quem são eles? Muito simplesmente Bush, “O Cow-Boy”, Blair, “O Bife” e Barroso “O…piiiiiiii.” Agrupados sob a mesma consoante, bem poderiam ser classificados como “AS TRÊS BESTAS”!
 

01/06/2016

AINDA O FAMIGERADO “ACORDO ORTOGRÁFICO”

A “culpa” não é minha, mas sim do actual Presidente da República (estivemos dez anos sem ter um a sério) que, em boa hora, levantou o problema do chamado 'acordo ortográfico'.

Quem ficou agastado foi o “pai” de tão triste e servil acordo, o Ex.mo Senhor Professor Doutor João Malaca Casteleiro, linguista licenciado em Filologia Românica, professor da Faculdade de Letras de Lisboa e não só, investigador, etc. etc...
Numa espécie de acto vingativo, para além de falar de “política da língua”, pasme-se, vem afirmar que o PR «tem de Cumprir a Lei e, neste momento, o A.O. constitui Lei em Portugal».

Evidentemente, senhor professor, doutor, etc. etc... Mas, que Lei? A sua e de um Conselho de Ministros apoiado por uma cambada de oportunistas nomeados pelos partidos da chamada Assembleia da República? Então o senhor professor dr., etc. etc., não sabe que é impossível, em qualquer língua, fazer coincidir exactamente a fonética com a ortografia até porque, entre outras razões, existem as pronúncias regionais? E que no falar coloquial “comem-se” letras como, por exemplo, ‘tar em vez de estar? Claro que sabe, (quem sou eu para duvidar da sua
ciência) mas gostaria de saber quais os motivos que o levaram a querer que a língua portuguesa continue a devorar-se a si própria. É que não se trata de uma modificação como a operada em 1911; as línguas evoluem e aquela mudança foi drástica. O mal é que, desde aí passámos a fazer modificações às mijas, provocando as inevitáveis misturadas, baralhando tudo e todos há décadas, 
tornando impossível não cometer erros ortográficos. 

Senhor prof., etc. etc...: um assunto como este, muito mais importante dos que já foram sujeitos a sufrágio popular, é que justifica que se faça um referendo, percebeu?

Mas, o Sr. Prof,. etc. etc..., bem como os seus adeptos, sabem muito bem que ganharia o “não”. Quer apostar, Sr. Casteleiro etc. etc...? 
Recuar custaria agora muito dinheiro, diz o Sr. Malaca etc., etc...; muito mais custa toda a ladroagem e traidores que há 42 anos abundam em Portugal, e ninguém faz nada. 

Por isso, Senhor Presidente da República, pelo menos contra o “acordo”, marchar, marchar!

Duas notas finais:

1 - Embora já tenham passado mais de quatro anos, aconselho, a quem não leu o artigo que Vasco Graça Moura (que infelizmente já não está entre nós), publicou no Diário de Notícias sob o título “Intimação ao Professor Malaca”, a lê-lo.

2 - Já que falei de traidores, também gostaria de saber se é verdade que Manuel Alegre, quando estava na Rádio Argel, denunciava os movimentos das tropas portuguesas na África.
Sem querer duvidar das várias testemunhas que o afirmam, acho muito estranho que o homem que diz que ninguém o cala, se mantenha…calado!
Incitar a desertar é uma coisa; provocar a morte ou captura de filhos do seu Povo, cuja maioria estava naquela guerra à força (como eu), chama-se TRAIÇÃO! E queria este tipo ser Presidente da República!