PERDÃO, SENHOR PADRE. EU FIZ UM ABORTO!
Depois de ter afirmado que “Deus também chora”, este papa, tal como os anteriores, atira com mais uma bacorada ao dar “poder” à padralhada de perdoar às mulheres que praticaram aborto.É óbvio que, como o papa é “infalível”, dogma reafirmado no Concílio de Trento por Paulo III no século XVI, conclui-se que “nunca se engana e raramente tem dúvidas”, como dizia um tal Aníbal. Ao menos, este último ainda punha a possibilidade de ter dúvidas, mas também é verdade que não era o representante da divindade no planeta Terra. Deo gratias.Esta incrível concessão dada aos profissionais da Igreja de Roma, onde, como é natural em todas as instituições humanas, se encontra uma grande parte da escória da humanidade (pedófilos, ladrões, assassinos, etc.), vai permitir que muita mulher dita “pecadora” possa ir para o céu. Que alívio! Deus é grande e o papa também!Esta história recorda-me os tempos onde, sempre com sentimento de culpa, batia…(perdão, masturbava-me). Mas não havia problema: dez “Ave-Marias” e um “Pai-Nosso”, prometidos ao ajoelhar no confessionário entre as pernas do padreca a quem era obrigado a confessar-me, resolviam a questão. Até à próxima esfregadela!
Começou por ser uma tentativa utópica para corrigir os disparates que se ouvem, vêem e lêem na comunicação social neste mundo louco onde reinam a estupidez e a ignorância. Finalmente, decidi-me a escrever sobre tudo o que me ocorrer e achar relevante ou divertido partilhar!
22/11/2016
11/11/2016
HILLARY+TRUMP = HILARIDADE+DIARREIA
Esta
estranha equação surgiu-me na noite passada, enquanto ouvia as dezenas de
comentadores que (certamente pagos para isso) metralhavam os poucos portugueses
que não estavam a dormir com os mais ridículos e idiotas comentários sobre as
“históricas” eleições norte-americanas. E, como é óbvio, àquela malta toda os
jornalistas acrescentavam o tempero habitual tão do seu gosto.
Só
por curiosidade acedi a um canal de notícias e ao ver aquela gente toda a dizer
tantas diatribes sobre o Trump, o meu eterno espírito de contradição, levou-me
a ”torcer” pelo homem.
Assim,
cheio de fé na vitória dele, fui dando vazão ao intestino grosso que, talvez
devido a uma feijoada ingerida na véspera, também escolhera o seu candidato.
Enquanto
isto, e devido às inevitáveis canecas de cerveja, a bexiga também despejava o
seu conteúdo, regando os restos digeridos da feijoada, com o mesmo empenho e
entusiasmo com que aquela gentinha falava do “acontecimento do ano”. Até sou
capaz de apostar que sabem mais da historieta dos Estados Unidos do que da
História de Portugal.
Mas foram as trombas da Hillary que me provocaram a hilaridade até às lágrimas. Não
havia dúvida; os meus fluidos insistiam em libertar-se naquela noite, chegando
ao ponto de saírem simultaneamente enquanto estava sentado na sanita.
Abençoada
seja a política!
Porém,
a festa ainda não acabara. Já deitado (e aliviado), vim a saber que as bolsas
tinham começado a cair e que os mercados estavam a ficar nervosos.
Inquieto,
levantei-me e fui ver se a minha bolsa (carteira) estava no seu lugar.
Felizmente não tinha caído e continha o mesmo dinheiro da véspera.
Quanto
ao periódico nervosismo dos mercados, aconselho a que façam como eu: tomem um
ansiolítico e livrem-se dos ataques de pânico.
02/11/2016
AS ETERNAS PERGUNTAS DISPARATADAS
(OU ESTÚPIDAS)
Já
me referi, há tempos atrás, às perguntas disparatadas, inúteis, idiotas, estúpidas, ou, até, “mazinhas”, que os senhores e senhoras jornalistas fazem
às pessoas quando estão “no terreno”.
Estas
duas foram feitas por Clara de Sousa no telejornal da “SIC”, em ligação
telefónica com um português residente na Itália, sobre os sismos que têm
atingido o país:
-
“Acha que haverá réplicas?”
-
“Pode-se saber quanto tempo demorará a reconstrução”?
Cheio
de pachorra, o homem foi respondendo que era natural que houvesse réplicas
(podia ter acrescentado que não era sismólogo, mas, que, como é sabido, um
sismo raramente constitui um fenómeno isolado); quanto ao tempo de
reconstrução, era impossível determinar visto que ainda se estava muito próximo
da tragédia.
Como
é óbvio (isto digo eu), possivelmente nem sequer um inventário dos estragos
tinha sido feito. Mas, o que importa é chatear as pessoas e preencher o tempo
de qualquer maneira!
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