22/11/2016

PERDÃO, SENHOR PADRE. EU FIZ UM ABORTO!
Depois de ter afirmado que “Deus também chora”, este papa, tal como os anteriores, atira com mais uma bacorada ao dar “poder” à padralhada de perdoar às mulheres que praticaram aborto.
É óbvio que, como o papa é “infalível”, dogma reafirmado no Concílio de Trento por Paulo III no século XVI, conclui-se que “nunca se engana e raramente tem dúvidas”, como dizia um tal Aníbal. Ao menos, este último ainda punha a possibilidade de ter dúvidas, mas também é verdade que não era o representante da divindade no planeta Terra. Deo gratias.
Esta incrível concessão dada aos profissionais da Igreja de Roma, onde, como é natural em todas as instituições humanas, se encontra uma grande parte da escória da humanidade (pedófilos, ladrões, assassinos, etc.), vai permitir que muita mulher dita “pecadora” possa ir para o céu. Que alívio! Deus é grande e o papa também!
Esta história recorda-me os tempos onde, sempre com sentimento de culpa, batia…(perdão, masturbava-me). Mas não havia problema: dez “Ave-Marias” e um “Pai-Nosso”, prometidos ao ajoelhar no confessionário entre as pernas do padreca a quem era obrigado a confessar-me, resolviam a questão. Até à próxima esfregadela!

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