11/11/2016

HILLARY+TRUMP = HILARIDADE+DIARREIA

Esta estranha equação surgiu-me na noite passada, enquanto ouvia as dezenas de comentadores que (certamente pagos para isso) metralhavam os poucos portugueses que não estavam a dormir com os mais ridículos e idiotas comentários sobre as “históricas” eleições norte-americanas. E, como é óbvio, àquela malta toda os jornalistas acrescentavam o tempero habitual tão do seu gosto.
Só por curiosidade acedi a um canal de notícias e ao ver aquela gente toda a dizer tantas diatribes sobre o Trump, o meu eterno espírito de contradição, levou-me a ”torcer” pelo homem.
Assim, cheio de fé na vitória dele, fui dando vazão ao intestino grosso que, talvez devido a uma feijoada ingerida na véspera, também escolhera o seu candidato.
Enquanto isto, e devido às inevitáveis canecas de cerveja, a bexiga também despejava o seu conteúdo, regando os restos digeridos da feijoada, com o mesmo empenho e entusiasmo com que aquela gentinha falava do “acontecimento do ano”. Até sou capaz de apostar que sabem mais da historieta dos Estados Unidos do que da História de Portugal.
Mas foram as trombas da Hillary que me provocaram a hilaridade até às lágrimas. Não havia dúvida; os meus fluidos insistiam em libertar-se naquela noite, chegando ao ponto de saírem simultaneamente enquanto estava sentado na sanita.
Abençoada seja a política!
Porém, a festa ainda não acabara. Já deitado (e aliviado), vim a saber que as bolsas tinham começado a cair e que os mercados estavam a ficar nervosos.
Inquieto, levantei-me e fui ver se a minha bolsa (carteira) estava no seu lugar. Felizmente não tinha caído e continha o mesmo dinheiro da véspera.
Quanto ao periódico nervosismo dos mercados, aconselho a que façam como eu: tomem um ansiolítico e livrem-se dos ataques de pânico.

  

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