AS ETERNAS PERGUNTAS DISPARATADAS
(OU ESTÚPIDAS)
Já
me referi, há tempos atrás, às perguntas disparatadas, inúteis, idiotas, estúpidas, ou, até, “mazinhas”, que os senhores e senhoras jornalistas fazem
às pessoas quando estão “no terreno”.
Estas
duas foram feitas por Clara de Sousa no telejornal da “SIC”, em ligação
telefónica com um português residente na Itália, sobre os sismos que têm
atingido o país:
-
“Acha que haverá réplicas?”
-
“Pode-se saber quanto tempo demorará a reconstrução”?
Cheio
de pachorra, o homem foi respondendo que era natural que houvesse réplicas
(podia ter acrescentado que não era sismólogo, mas, que, como é sabido, um
sismo raramente constitui um fenómeno isolado); quanto ao tempo de
reconstrução, era impossível determinar visto que ainda se estava muito próximo
da tragédia.
Como
é óbvio (isto digo eu), possivelmente nem sequer um inventário dos estragos
tinha sido feito. Mas, o que importa é chatear as pessoas e preencher o tempo
de qualquer maneira!
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