02/11/2016

AS ETERNAS PERGUNTAS DISPARATADAS
(OU ESTÚPIDAS)

Já me referi, há tempos atrás, às perguntas disparatadas, inúteis, idiotas, estúpidas, ou, até, “mazinhas”, que os senhores e senhoras jornalistas fazem às pessoas quando estão “no terreno”.
Estas duas foram feitas por Clara de Sousa no telejornal da “SIC”, em ligação telefónica com um português residente na Itália, sobre os sismos que têm atingido o país:
- “Acha que haverá réplicas?”
- “Pode-se saber quanto tempo demorará a reconstrução”?

Cheio de pachorra, o homem foi respondendo que era natural que houvesse réplicas (podia ter acrescentado que não era sismólogo, mas, que, como é sabido, um sismo raramente constitui um fenómeno isolado); quanto ao tempo de reconstrução, era impossível determinar visto que ainda se estava muito próximo da tragédia.
Como é óbvio (isto digo eu), possivelmente nem sequer um inventário dos estragos tinha sido feito. Mas, o que importa é chatear as pessoas e preencher o tempo de qualquer maneira!


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