30/09/2014

O TERCEIRO SEGREDO DE FÁTIMA

                   
Nota preliminar  
                                                                                   
Os textos que se seguem foram transcritos para computador por João Daniel G. Maia Saturnino a partir de fotocópias dos manuscritos do seu autor, que no início de cada uma das duas partes diz chamar-se Edgar de Vilas Boas Veloso Leite e que as assina de modo pouco legível.
Foram respeitadas, dentro do possível, tanto a disposição gráfica como a ortografia originais. 
O transcritor informa que não conhece o autor, nem se lembra como as referidas fotocópias chegaram às suas mãos. Esclarece, contudo, que está completamente de acordo com o que está escrito e aproveita para felicitar o autor, um dos poucos com coragem para desafiar essa sinistra instituição chamada Igreja Católica Apostólica Romana que, como as outras religiões, é alimentada pela crendice humana que cega até as maiores inteligências. Quem estiver interessado nestes mitos, e na posição agnóstica do transcritor, poderá consultar alguns textos sobre o assunto no seu blogue que tem por título “O Suplício do Disparate”.
Por outro lado dá os seus parabéns ao autor pela interessante e sarcástica mistura de palavras eruditas com termos de gíria, o que provoca um franco sorriso, apesar da importância do tema abordado. 
Aproveita ainda para dizer que ignora as referências bíblicas indicadas no nº2 da Iª parte.
Quanto ao Cardeal Marcinkus (nº8 da 2ª parte) esclarece que se trata de Paul Casimir Marcinkus, norte-americano de origem lituana, que protagonizou um dos maiores escândalos financeiros da década de 80 do século passado. Ligado à máfia siciliana, calcula-se que tenha desviado mais de mil milhões de dólares para “paraísos fiscais” e outras situações que se desconhecem. Foi sempre protegido pelo Papa João Paulo II, sob o pretexto de imunidade diplomática! Ficou conhecido pela alcunha de “ O Banqueiro de Deus”.
Para mais informações procurar o nome Marcinkus na internet.

                   Amadora, 24 de Setembro de 2010 *
                                O transcritor:
                   João Daniel Gomes Maia Saturnino

Segue-se o texto original.

***
  
Edgar de Vilas Boas Veloso Leite                Barros Brancos, 8/5/2000
Nº 266- E. n.125-8400-453                           Lagoa
Porches

                           Revelação do terceiro “Segredo de Fátima”
                                                 - Outras Verdades -

Parte 1ª:
                         1. Deus, afinal, não é tão poderoso como se diz. Precisa de segredos. E precisa dos seres humanos para os guardar, a fim de poder continuar a “existir”. A Igreja Católica ao protagonizar e promover o mais descarado exemplo de como invocar o santo nome de deus, em vão – doutrina sua – arvorou-se, levianamente, em guardiã dos “segredos de deus”, e meteu-se numa alhada dos diabos. Não sabe, agora, como descalçar a bota. O inqualificável embuste das “aparições” de Fátima enredou a Católica num labirinto de contradições insanáveis, as quais, apesar dos aturados e sublimes exercícios de congeminência teológica e doutrinária, a cargo de autênticos mestres da lábia e astúcia na arte de baralhar, não encontram saída nem fuga possível, menos ainda explicação racional. A inteligência, bem supremo dos seres humanos normais e livres, não verga, antes repudia, as patranhas intragáveis e o ardil insidioso da agressão absurda dos dogmas e da mentira.

                                                         OS FACTOS: 
                        2. Vamos por partes: a “senhora” de Fátima exprimiu-se em português? No dialecto de Ourém? Mas ela, a ter existido, analfabeta, mãe de 14 filhos e filhas, descendente de três vezes três gerações – Bíblia He 2.1.7. e Me 12. 46.50 – terá vivido 2000 anos antes da era actual, numa altura em que Portugal ainda não existia.
                        3. Só depois de fenícios, gregos, cartagineses, romanos, celtas, godos, visigodos e vândalos – sobretudo vândalos! – nos terem caldeado e, segundo Aquilino Ribeiro,  mestre de português e investigador rigoroso, terem tomado as nossas melhores terras e casas e as melhores mulheres (via sinuosa), deixando para a maralha o refugo da ralé - as feias, as fáceis e as pobres - só depois Portugal se começou a desenhar! Isto cerca de 1200 anos após a “senhora” ser levada no space shuttle “Assunção”. Ora o modo de falar dos tempos da Fundação e mesmo muito depois, era bem diferente do de agora.
                       -“Acudam ao Mestre que matam!”
Em que escola andou ela? No Colégio Moderno?
                       4. A “senhora” mandou rezar o terço?
Mas há 2000 anos o único terço então conhecido, na Judeia, era o terço das coortes romanas, sob cuja férrea lei foram crucificados os três ladrões: O Bom, o Mau e o do Meio!
                                   NA VERDADE:
                        5. Na verdade, as “aparições” foram urdidas e levadas a cabo, de conluio com o pároco, por uma professora primária de Ourém ajudada pelo chulo dela. Estes são os factos por demais conhecidos da Igreja Católica. Há, pelo menos, um livro editado próximo da época, que relata, situa e documenta os acontecimentos da trama engendrada na Cova da Iria. Os historiadores sabem-no. Não falam, porém. Não se atrevem. Por medo, pactuam. Ou porque são sequazes da padralhada e pagos para se calarem.
                        6. Ora acontece que a tal professora primária, com verdade ou sem ela, tinha má reputação e, para a disfarçar, logrou insinuar-se entre os privados do então Bispo de Leiria, um pederasta bastante badalado na região, embora mais comedido que o Cardeal Cerejeira, que esse, toda a gente sabe, foi um paneleiro ardoroso, incontinente e desbragado. Chegou mesmo a zangar-se com Salazar, porque o Salazar gostava de fazer minette. Isto também é histórico. O Salazar, à sua maneira, gostava de mulheres.
                         7. A tal megera primária teve papel importante na morte prematura dos pastorinhos Francisco e Jacinta. Visitava-os com frequência e mantinha-os sob coacção, com o apoio e conluio de Lúcia, já mula sabida, cuja tarefa consistia em corroborar a veracidade da farsa, influenciando e envolvendo os primos em afirmações que convinham à credibilidade da fraude, empurrando-os assim para sessões de violentas e pródigas cargas de porrada dadas pelos pais, pelo regedor, pelo pároco e pelos esbirros do Bispo de Leiria. Os meninos enfardavam que era obra!
Não foi só a tuberculose que os vitimou, não! A tuberculose surge como efeito e desfecho dos insuportáveis maus-tratos e serve de desculpa e encobrimento aos torcionários da Igreja.
Se, de facto, por absurda hipótese, tivesse sido a mãe de Jesus a aparecer àquelas crianças, jamais se poderá pressupor ou aceitar que ela permitisse a tortura ignóbil dos seus interlocutores.
Mas, como pode aparecer o que não existe? A “senhora” era outra, bem mais terrena e maculada!
                         8. Esta é, pois, a autêntica verdade verdadeira da 1ª parte do famigerado 3º “segredo”. A Igreja Católica bate o mea culpa e reconhece que as “aparições” foram uma fraude grosseira e indigna. Trata-se, porém, de uma fraude de sucesso irrecusável, uma verdadeira mina de ouro inexaurível, um manancial magnífico, um rendimento que, embora despudorado, assegura refazer o rombo colossal perpetrado pelo Cardeal Marcinkus do Banco Ambrosiano. Estranho deus e estúpida religião que precisam de usar a má-fé e o logro, para extorquir dos simples, dos pobres, dos deserdados da vida, as esmolas retiradas do magro mealheiro, penosamente guardado para, sob o óbolo da desgraça, ostentarem fausto e opulência!
                         9. É sintomático que as “aparições” e os “milagres” ocorram em países atrasados e miseráveis, económica e culturalmente indigentes. Portugal era, à época, uma nação de mendigos, país exportador de imigrantes analfabetos, exaurido por uma cáfila de safados instalados no Poder e por um esforço de guerra iníquo, que devorou, em terra estranha, os sonhos, as famílias e as vidas de milhares de moços bisonhos, mal equipados, mal preparados e mal comandados. E desmotivados, também. Nem um sequer da corja de pulhas que detinham o Poder, pôs os pés na Flandres ou em La Lys para combater.
Foi neste país desgraçado, num clima vil e mesquinho de chicana política e entre ignorantes, que a Igreja Católica encontrou ambiente para programar, organizar e levar à prática o medonho embuste.
                        10. Por paradoxal que pareça, o panorama não mudou muito. A Igreja Católica nunca beneficiou de tantos privilégios e benesses como agora. As honras, os cargos, as ajudas, os subsídios, as doações, as isenções de impostos, o compadrio e a promiscuidade de poderes nunca atingiram grau tão elevado de desvergonha e escândalo, nem mesmo nos tempos da Ditadura.
A Igreja, em Portugal, tomou o freio nos dentes e possui uma organização tentacular, bem organizada e muito mais poderosa do que 100 Al Capones todos juntos. Os métodos são mais subtis, mais sinuosos, mais maléficos e audaciosos.
Curiosamente, a denúncia de Fátima e do seu pagode, surgiu no seio da própria Igreja, feita por dois homens íntegros e bons: O Bispo do Porto – Bispo do Porto só há um, D. António Ferreira Gomes e mais nenhum – e o padre Mário.
O Bispo do Porto a escorraçar os vendilhões do Templo e a abjurar o infame comércio de Fátima, abjurando-o. O padre Mário desmascarando a cabala e usando a verrina exemplar e admirável da sua frontalidade, ao romper com a indecorosa extorsão aos crentes, perpetrada pela suja súcia do Episcopado e pela voracidade insaciável da Cúria romana.
Mas o dinheiro pode muito mais do que as vozes incómodas de dois Homens honrados, ainda que sacerdotes.
                          11. Os tempos, mesmo assim, são outros. A circunspecção e processos mais racionais deram lugar à hipocrisia de amigo, à humildade simulada, ao discurso ecuménico. Os beleguins do Vaticano sabem que já não podem recorrer aos autos-de-fé. Quando o Papa pede desculpa, está a praticar um exercício de teologia retrógrada, forçada pela evolução que lhe escapa, nunca por convicção ou arrependimento. Verte, apenas, tretas que, por não reflectirem uma contrição genuína, podem considerar-se obscenas, pois não restituem as vidas ceifadas nem balsamizam as torturas inenarráveis dos condenados ao cárcere e às fogueiras; menos ainda devolvem os bens que a Igreja lhes roubou.

                             … Onze vezes de folhas revestida,
                                  Onze vezes de flores adornada,
                                  Onze vezes de frutos carregada,
                                  Te vi, ameixieira, aqui nascida.
                                  
                                  Outras tantas também te vi despida,
                                  De folhas, flores, frutos despojada, 
                                  Pelo rigor do Inverno saqueada,
                                  E a seco tronco toda reduzida.

                                  Também a mim me vi já revestido,
                                   De folhas, flores, frutos adornado,
                                   De amigos e parentes assistido.

                                   De todos eis-me aqui tão desprezado,
                                   Mas tu voltas a ter o que hás perdido,
                                   E eu não terei jamais o antigo estado!

António Serrão de Castro. “ Estendido no potro e atado de pés e mãos, foi-lhe protestado pelo notário”
                              “ que se ele morresse no tormento, quebrasse algum membro, perdesse algum sentido, a culpa seria sua e não dos Senhores Inquisidores que o julgavam ao dito tormento, segundo o merecimento do seu processo”
                    -Episódios dramáticos da Inquisição Portuguesa – António Baião, Presidente da Secção de História da Academia das Ciências de Lisboa. Director do Arquivo da Torre do Tombo -.

                              “ Denunciou tudo. Denunciou todos! Na cabeça do rol, denunciou os próprios filhos!!”
                                 Foram-lhe confiscados os bens. Dos seus quatro filhos, dois foram condenados à fogueira; os outros, entre eles uma rapariga de 18 anos, Teresa de Jesus, assediada e violentada, perderam a razão e ficaram dementes.
Os assassínios, os roubos e os estupros foram de muitos e muitos milhares…
A Igreja Católica é herdeira contumaz desses assassínios hediondos, precedidos, todos eles, de tortura infame. E não tem emenda.
Olhai Pio XII que não foi, pròpriamente, um lírio do campo. Os nossos governantes avalizam e agraciam os perpetuadores dos facínoras e cumulam-nos de distinções e favores. A Católica não mudou. Os tempos é que mudaram.
Porém, a peçonha da víbora continua letal.
                            12. Aproxima-se uma revisão da Concordata. Por quê uma Concordata? Que deve Portugal a Roma? O que é que faz correr o Governo? Que obrigações nos acorrentam? Que direitos especiais terão de ser dados? Porquê?
Os padres não se consideram cidadãos dos países onde nascem. Só invocam a cidadania  para exigirem privilégios  Escapam aos seus deveres quando os interesses do Vaticano falam mais alto.
O descaro é tão acintoso e o topete tão descarado, que os Bispos se atrevem a marcar a agenda e a estabelecer condições prévias para a revisão.
E como temos um Governo jesuíta, teremos de rastejar. É bem verdade, para nosso pesar que, com o PSD, as coisas não nos correriam melhor.
Triste sina a nossa! Perdemos a dignidade. A Comunicação Social do Estado é vomitiva. Vivemos numa Democracia fascista. Todos os desmandos são permitidos, porque são democráticos.
                                     (assinatura do autor)

                                              SAÍU-NOS NA RIFA
Depois de andar,                                                               No céu prometida
De cú para o ar,                                                                 Uma vida simbólica.
A Beijar meio mundo,                                                       E na Terra? Ardida,
É preciso saber                                                                  Porém, mal parida,
O que vem cá fazer                                                           A seca fodida
O Marcinkus Segundo!                                                     Da igreja Católica?

Consolar as freiras,                                                           Bênçãos e Orações
Dengosas, matreiras,                                                         O Papa a rezar,
E, mesmo às feias,                                                            Com fé nos milhões
Num gesto de gula,                                                           Que vem cá sacar!
Por baixo das saias,
Meter-lhes a bula?                                                     Arre, porra, que é de mais:
                                                                           Esta não rima, mas é verdade.
Ou então, maravilha
De Fé, genial!
Inaugurar a bilha                                                       (assinatura do autor)
A um Cardeal?
                                                                                  Barros Francos, Lagoa
O Inferno se lh’abra                                                    8/5/2000
Se ele ainda fode,
Fazer a uma cabra
O que faz um bode!

Ó Deus, se é que sois
E podeis muito mais
Que uma junta de bois,
Que sorte nos dais?                      

                                                 ………………………..

Revelação do Terceiro “Segredo” de Fátima
                                  O “Segredo” – Parte 2.

O terceiro “segredo” de Fátima é um manancial de surpresas, Como se viu, na parte 1ª, a Igreja Católica está a ser compelida a tirar “o véu diáfano da fantasia” e a enfrentar “ a nudez forte da verdade”, ao ter de reconhecer, até ao pormenor mais insólito, as tramas que forjou e que estiveram por detrás do embuste que suscitou e alimentou a crença de que algo de sobrenatural teria acontecido, em 1917, na Cova da Iria.
Nesta parte 2ª do “segredo” o espanto não é menor. Com efeito, o 3º “segredo” contém, no seu epílogo, matéria que abala, profundamente, a hierarquia e ameaça fazer desabar, desde os alicerces, toda a estrutura da Igreja de Roma.
A mensagem expressa no documento escrito com base nas declarações da “vidente” que resta é muito corrosiva e demolidora. Mexe até ao âmago das entranhas –caramba!- com a praxis romana e com a autoridade dos papas, ao ponto de os tribunais pontifícios, depois de haverem decretado o adiamento da revelação durante tantos anos, terem ponderado, muito seriamente, a destruição pura e simples do malfadado testemunho de Lúcia, que mais parece um esquiço dos diabos.
Porém, acabou por prevalecer o bom senso: o parto é doloroso, mas a Igreja jamais poderia ensaiar e muito menos concretizar um aborto em matéria de Fé. Eis, então, como a professora primária de Ourém, o tal vasculho que se entroixou num lençol branco para se fazer passar por santa, encavalitada na azinheira, eis então como baralhou os dados e ditou, para a Lúcia, contar ao “Visconde de Montelo” – na verdade o Cónego Manuel Nunes Formigão – a versão autêntica da mensagem de Fátima: “Que a Igreja Católica, pelo muito que fez sofrer tantos seres humanos inocentes, designadamente índios no Brasil e noutros países subjugados pela ferocidade da Fé imposta aos naturais, nomeadamente pelos missionários que acompanharam Cabral, Cortez e Pizarro e, principalmente, pelos missionários enviados para o continente africano na época dos Descobrimentos e da Conquista, onde mataram, deceparam, queimaram ou, por outras formas desvairadas, sacrificaram e assassinaram os “gentios”, erguendo sarcàsticamente a Cruz e mandando para o Diabo do Inferno os que agonizavam de tormentos indescritíveis, imaginados e perpetrados com o intuito de  fazer prolongar a dor; e ainda pelo envolvimento decisivo da Igreja no saque e na caça às populações nativas durante os tempos da escravatura.
Que a Igreja Católica humildemente implore, a um Cardeal de raça negra ou índia, a aceitação de fazer sair fumo branco da negra chaminé do Vaticano, para o que a Cúria e o Conclave haverão de formalizar convite especial, com a eleição assegurada”.
Este é o tema genuíno da parte 2ª do 3º “segredo” de Fátima. É de embasbacar!
Um índio ou um preto a mandar nos brancos, arianos de raça pura, nazi-fascistas do jaez de Pio XII, é do caneco!
                                                  Será que se atrevem?
Parece que sim. Sabe-se já que a Conferência Episcopal Portuguesa e a sua congénere Torquemada estão de acordo e vão apoiar não só a divulgação do 3º “segredo”, como defender o seu conteúdo “com unhas e dentes”. Esta “com unhas e dentes” foi o que transpirou de “fontes habitualmente bem informadas”, designadamente a Rádio e a TV do Estado.
                                                  É de ficar varado!
Temos Igreja! Habemus Papa!

São insondáveis os desígnios do senhor! Deus é grande! Glória nas alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade!

                                                    Post Scriptum
Para a Igreja Católica, homens de boa vontade são os do género do Idi Amin, do Bokassa, Mobutu, Salazar, Hitler, Mossulini, Pinochet, Stalin, Mão-Tse-Tung e Pol Pot.
Embora os três últimos suscitem fortes dúvidas ao Papa actual. Mas que o João Paulo I gostava deles, ninguém duvide. Dizem que morreu assassinado pelos Bórgias. Vá!
                                                   
                                                  IMPRIMATUR
                                                  (ass. ilegível)


Nota do transcritor: Segue-se uma fotografia de dois mamíferos ( talvez um bode e uma cabra) a copular, à qual o autor atribuiu o comentário e quadra seguintes:

- Recepção protocolar, infalível, dada pelo Papa, nos jardins do Vaticano a todos os Chefes de Estado e de Governo, Ministros e outros Corruptos notáveis que o visitam. Pelo seu estilo e mais alta posição, se distingue e destaca o Papa do papado. O Papa “confraterniza” muito com todos eles. Ternamente, trata-os por fratelo. Ora:
                                           
                                                Fratelo é sê-lo de irmão feito a martelo,
                                                Bastardo sombrio e difuso, sem contornos;
                                                De incesto gerado em ventre profanado,
                                                Ou fruto dum sublime e valente par de cornos!

                                                                          IMPRIMATUR
                                                                       (assinatura do autor)        
                                                                                           Lagoa, 10/5/2000


*Passados quatro anos após a transcrição deste texto, e não tendo conseguido identificar o autor, resolvi publicá-lo sem a sua autorização. Estou, no entanto, certo que como apóstolo da busca da verdade, compreenderá e apoiará este meu atrevimento se dele tiver conhecimento.
                        


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