Nota preliminar
Os textos que se seguem foram transcritos para
computador por João Daniel G. Maia Saturnino a partir de fotocópias dos
manuscritos do seu autor, que no início de cada uma das duas partes diz
chamar-se Edgar de Vilas Boas Veloso Leite e que as assina de modo pouco
legível.
Foram respeitadas, dentro do possível, tanto a disposição gráfica como a
ortografia originais.
O transcritor informa que não conhece o autor, nem se lembra como as
referidas fotocópias chegaram às suas mãos. Esclarece, contudo, que está
completamente de acordo com o que está escrito e aproveita para felicitar o
autor, um dos poucos com coragem para desafiar essa sinistra instituição
chamada Igreja Católica Apostólica Romana que, como as outras religiões, é
alimentada pela crendice humana que cega até as maiores inteligências. Quem
estiver interessado nestes mitos, e na posição agnóstica do transcritor, poderá
consultar alguns textos sobre o assunto no seu blogue que tem por título “O
Suplício do Disparate”.
Por outro lado dá os seus parabéns ao autor pela interessante e sarcástica
mistura de palavras eruditas com termos de gíria, o que provoca um franco
sorriso, apesar da importância do tema abordado.
Aproveita ainda para dizer que ignora as referências bíblicas indicadas no
nº2 da Iª parte.
Quanto ao Cardeal Marcinkus (nº8 da 2ª parte) esclarece que se trata de
Paul Casimir Marcinkus, norte-americano de origem lituana, que protagonizou um
dos maiores escândalos financeiros da década de 80 do século passado. Ligado à
máfia siciliana, calcula-se que tenha desviado mais de mil milhões de dólares
para “paraísos fiscais” e outras situações que se desconhecem. Foi sempre
protegido pelo Papa João Paulo II, sob o pretexto de imunidade diplomática!
Ficou conhecido pela alcunha de “ O Banqueiro de Deus”.
Para mais informações procurar o nome Marcinkus na internet.
Amadora, 24 de
Setembro de 2010 *
O transcritor:
João Daniel Gomes
Maia Saturnino
Segue-se o texto original.
***
Edgar de Vilas Boas Veloso Leite Barros Brancos, 8/5/2000
Nº 266- E. n.125-8400-453 Lagoa
Porches
Revelação
do terceiro “Segredo de Fátima”
- Outras
Verdades -
Parte 1ª:
1. Deus,
afinal, não é tão poderoso como se diz. Precisa de segredos. E precisa dos
seres humanos para os guardar, a fim de poder continuar a “existir”. A Igreja
Católica ao protagonizar e promover o mais descarado exemplo de como invocar o
santo nome de deus, em vão – doutrina sua – arvorou-se, levianamente, em
guardiã dos “segredos de deus”, e meteu-se numa alhada dos diabos. Não sabe,
agora, como descalçar a bota. O inqualificável embuste das “aparições” de
Fátima enredou a Católica num labirinto de contradições insanáveis, as quais,
apesar dos aturados e sublimes exercícios de congeminência teológica e
doutrinária, a cargo de autênticos mestres da lábia e astúcia na arte de
baralhar, não encontram saída nem fuga possível, menos ainda explicação
racional. A inteligência, bem supremo dos seres humanos normais e livres, não
verga, antes repudia, as patranhas intragáveis e o ardil insidioso da agressão
absurda dos dogmas e da mentira.
OS FACTOS:
2. Vamos por
partes: a “senhora” de Fátima exprimiu-se em português? No dialecto de Ourém?
Mas ela, a ter existido, analfabeta, mãe de 14 filhos e filhas, descendente de
três vezes três gerações – Bíblia He 2.1.7. e Me 12. 46.50 – terá vivido 2000
anos antes da era actual, numa altura em que Portugal ainda não existia.
3. Só depois
de fenícios, gregos, cartagineses, romanos, celtas, godos, visigodos e vândalos
– sobretudo vândalos! – nos terem caldeado e, segundo Aquilino Ribeiro, mestre de português e investigador rigoroso,
terem tomado as nossas melhores terras e casas e as melhores mulheres (via
sinuosa), deixando para a maralha o refugo da ralé - as feias, as fáceis e as
pobres - só depois Portugal se começou a desenhar! Isto cerca de 1200 anos após
a “senhora” ser levada no space shuttle “Assunção”. Ora o modo de falar dos
tempos da Fundação e mesmo muito depois, era bem diferente do de agora.
-“Acudam ao Mestre que
matam!”
Em que escola andou ela? No Colégio Moderno?
4. A “senhora” mandou rezar o terço?
Mas há 2000 anos o único terço então conhecido, na Judeia, era o terço das
coortes romanas, sob cuja férrea lei foram crucificados os três ladrões: O Bom,
o Mau e o do Meio!
NA VERDADE:
5. Na
verdade, as “aparições” foram urdidas e levadas a cabo, de conluio com o
pároco, por uma professora primária de Ourém ajudada pelo chulo dela. Estes são
os factos por demais conhecidos da Igreja Católica. Há, pelo menos, um livro
editado próximo da época, que relata, situa e documenta os acontecimentos da
trama engendrada na Cova da Iria. Os historiadores sabem-no. Não falam, porém.
Não se atrevem. Por medo, pactuam. Ou porque são sequazes da padralhada e pagos
para se calarem.
6. Ora
acontece que a tal professora primária, com verdade ou sem ela, tinha má reputação
e, para a disfarçar, logrou insinuar-se entre os privados do então Bispo de
Leiria, um pederasta bastante badalado na região, embora mais comedido que o
Cardeal Cerejeira, que esse, toda a gente sabe, foi um paneleiro ardoroso,
incontinente e desbragado. Chegou mesmo a zangar-se com Salazar, porque o
Salazar gostava de fazer minette. Isto também é histórico. O Salazar, à sua
maneira, gostava de mulheres.
7. A tal
megera primária teve papel importante na morte prematura dos pastorinhos
Francisco e Jacinta. Visitava-os com frequência e mantinha-os sob coacção, com
o apoio e conluio de Lúcia, já mula sabida, cuja tarefa consistia em corroborar
a veracidade da farsa, influenciando e envolvendo os primos em afirmações que
convinham à credibilidade da fraude, empurrando-os assim para sessões de
violentas e pródigas cargas de porrada dadas pelos pais, pelo regedor, pelo pároco
e pelos esbirros do Bispo de Leiria. Os meninos enfardavam que era obra!
Não foi só a tuberculose que os vitimou, não! A tuberculose surge como
efeito e desfecho dos insuportáveis maus-tratos e serve de desculpa e
encobrimento aos torcionários da Igreja.
Se, de facto, por absurda hipótese, tivesse sido a mãe de Jesus a aparecer
àquelas crianças, jamais se poderá pressupor ou aceitar que ela permitisse a
tortura ignóbil dos seus interlocutores.
Mas, como pode aparecer o que não existe? A “senhora” era outra, bem mais
terrena e maculada!
8. Esta é,
pois, a autêntica verdade verdadeira da 1ª parte do famigerado 3º “segredo”. A
Igreja Católica bate o mea culpa e reconhece que as “aparições” foram uma
fraude grosseira e indigna. Trata-se, porém, de uma fraude de sucesso
irrecusável, uma verdadeira mina de ouro inexaurível, um manancial magnífico,
um rendimento que, embora despudorado, assegura refazer o rombo colossal
perpetrado pelo Cardeal Marcinkus do Banco Ambrosiano. Estranho deus e estúpida
religião que precisam de usar a má-fé e o logro, para extorquir dos simples,
dos pobres, dos deserdados da vida, as esmolas retiradas do magro mealheiro,
penosamente guardado para, sob o óbolo da desgraça, ostentarem fausto e
opulência!
9. É sintomático que as
“aparições” e os “milagres” ocorram em países atrasados e miseráveis, económica
e culturalmente indigentes. Portugal era, à época, uma nação de mendigos, país
exportador de imigrantes analfabetos, exaurido por uma cáfila de safados
instalados no Poder e por um esforço de guerra iníquo, que devorou, em terra
estranha, os sonhos, as famílias e as vidas de milhares de moços bisonhos, mal
equipados, mal preparados e mal comandados. E desmotivados, também. Nem um
sequer da corja de pulhas que detinham o Poder, pôs os pés na Flandres ou em La
Lys para combater.
Foi neste país desgraçado, num clima vil e mesquinho de chicana política e
entre ignorantes, que a Igreja Católica encontrou ambiente para programar,
organizar e levar à prática o medonho embuste.
10. Por
paradoxal que pareça, o panorama não mudou muito. A Igreja Católica nunca
beneficiou de tantos privilégios e benesses como agora. As honras, os cargos,
as ajudas, os subsídios, as doações, as isenções de impostos, o compadrio e a promiscuidade
de poderes nunca atingiram grau tão elevado de desvergonha e escândalo, nem
mesmo nos tempos da Ditadura.
A Igreja, em Portugal, tomou o freio nos dentes e possui uma organização
tentacular, bem organizada e muito mais poderosa do que 100 Al Capones todos
juntos. Os métodos são mais subtis, mais sinuosos, mais maléficos e audaciosos.
Curiosamente, a denúncia de Fátima e do seu pagode, surgiu no seio da
própria Igreja, feita por dois homens íntegros e bons: O Bispo do Porto – Bispo
do Porto só há um, D. António Ferreira Gomes e mais nenhum – e o padre Mário.
O Bispo do Porto a escorraçar os vendilhões do Templo e a abjurar o infame
comércio de Fátima, abjurando-o. O padre Mário desmascarando a cabala e usando
a verrina exemplar e admirável da sua frontalidade, ao romper com a indecorosa
extorsão aos crentes, perpetrada pela suja súcia do Episcopado e pela
voracidade insaciável da Cúria romana.
Mas o dinheiro pode muito mais do que as vozes incómodas de dois Homens
honrados, ainda que sacerdotes.
11. Os
tempos, mesmo assim, são outros. A circunspecção e processos mais racionais
deram lugar à hipocrisia de amigo, à humildade simulada, ao discurso ecuménico.
Os beleguins do Vaticano sabem que já não podem recorrer aos autos-de-fé.
Quando o Papa pede desculpa, está a praticar um exercício de teologia
retrógrada, forçada pela evolução que lhe escapa, nunca por convicção ou
arrependimento. Verte, apenas, tretas que, por não reflectirem uma contrição
genuína, podem considerar-se obscenas, pois não restituem as vidas ceifadas nem
balsamizam as torturas inenarráveis dos condenados ao cárcere e às fogueiras;
menos ainda devolvem os bens que a Igreja lhes roubou.
… Onze
vezes de folhas revestida,
Onze vezes de flores adornada,
Onze vezes de frutos carregada,
Te vi, ameixieira, aqui nascida.
Outras tantas também te vi despida,
De
folhas, flores, frutos despojada,
Pelo rigor do Inverno saqueada,
E a seco tronco toda
reduzida.
Também a mim
me vi já revestido,
De folhas,
flores, frutos adornado,
De amigos e
parentes assistido.
De todos eis-me aqui tão
desprezado,
Mas tu
voltas a ter o que hás perdido,
E eu não
terei jamais o antigo estado!
António Serrão de Castro. “ Estendido no potro e atado de pés e mãos,
foi-lhe protestado pelo notário”
“ que se ele morresse no tormento,
quebrasse algum membro, perdesse algum sentido, a culpa seria sua e não dos
Senhores Inquisidores que o julgavam ao dito tormento, segundo o merecimento do
seu processo”
-Episódios
dramáticos da Inquisição Portuguesa – António Baião, Presidente da Secção de
História da Academia das Ciências de Lisboa. Director do Arquivo da Torre do
Tombo -.
“ Denunciou tudo.
Denunciou todos! Na cabeça do rol, denunciou os próprios filhos!!”
Foram-lhe confiscados os bens. Dos seus quatro filhos, dois foram
condenados à fogueira; os outros, entre eles uma rapariga de 18 anos, Teresa de
Jesus, assediada e violentada, perderam a razão e ficaram dementes.
Os assassínios, os roubos e os estupros foram de muitos e muitos milhares…
A Igreja Católica é herdeira contumaz desses assassínios hediondos,
precedidos, todos eles, de tortura infame. E não tem emenda.
Olhai Pio XII que não
foi, pròpriamente, um lírio do campo. Os nossos governantes avalizam e agraciam
os perpetuadores dos facínoras e cumulam-nos de distinções e favores. A
Católica não mudou. Os tempos é que mudaram.
Porém, a peçonha da
víbora continua letal.
12. Aproxima-se uma
revisão da Concordata. Por quê uma Concordata? Que deve Portugal a Roma? O que
é que faz correr o Governo? Que obrigações nos acorrentam? Que direitos
especiais terão de ser dados? Porquê?
Os padres não se
consideram cidadãos dos países onde nascem. Só invocam a cidadania para exigirem privilégios Escapam aos seus deveres quando os interesses
do Vaticano falam mais alto.
O descaro é tão acintoso
e o topete tão descarado, que os Bispos se atrevem a marcar a agenda e a
estabelecer condições prévias para a revisão.
E como temos um Governo jesuíta,
teremos de rastejar. É bem verdade, para nosso pesar que, com o PSD, as coisas
não nos correriam melhor.
Triste sina a nossa!
Perdemos a dignidade. A Comunicação Social do Estado é vomitiva. Vivemos numa
Democracia fascista. Todos os desmandos são permitidos, porque são
democráticos.
(assinatura do autor)
SAÍU-NOS NA RIFA
Depois de andar,
No céu prometida
De cú para o ar,
Uma vida simbólica.
A Beijar meio mundo, E na Terra? Ardida,
É preciso saber
Porém, mal parida,
O que vem cá fazer
A seca fodida
O Marcinkus Segundo!
Da igreja Católica?
Consolar as freiras,
Bênçãos e Orações
Dengosas, matreiras,
O Papa a rezar,
E, mesmo às feias,
Com fé nos milhões
Num gesto de gula, Que
vem cá sacar!
Por baixo das saias,
Meter-lhes a bula? Arre, porra, que
é de mais:
Esta não rima, mas é verdade.
Ou então, maravilha
De Fé, genial!
Inaugurar a bilha (assinatura do autor)
A um Cardeal?
Barros Francos, Lagoa
O Inferno se lh’abra
8/5/2000
Se ele ainda fode,
Fazer a uma cabra
O que faz um bode!
Ó Deus, se é que sois
E podeis muito mais
Que uma junta de bois,
Que sorte nos dais?
………………………..
Revelação do Terceiro “Segredo” de Fátima
O
“Segredo” – Parte 2.
O terceiro “segredo” de Fátima é um manancial de surpresas, Como se viu, na
parte 1ª, a Igreja Católica está a ser compelida a tirar “o véu diáfano da
fantasia” e a enfrentar “ a nudez forte da verdade”, ao ter de reconhecer, até
ao pormenor mais insólito, as tramas que forjou e que estiveram por detrás do
embuste que suscitou e alimentou a crença de que algo de sobrenatural teria
acontecido, em 1917, na Cova da Iria.
Nesta parte 2ª do “segredo” o espanto não é menor. Com efeito, o 3º
“segredo” contém, no seu epílogo, matéria que abala, profundamente, a
hierarquia e ameaça fazer desabar, desde os alicerces, toda a estrutura da
Igreja de Roma.
A mensagem expressa no documento escrito com base nas declarações da
“vidente” que resta é muito corrosiva e demolidora. Mexe até ao âmago das
entranhas –caramba!- com a praxis romana e com a autoridade dos papas, ao ponto
de os tribunais pontifícios, depois de haverem decretado o adiamento da
revelação durante tantos anos, terem ponderado, muito seriamente, a destruição
pura e simples do malfadado testemunho de Lúcia, que mais parece um esquiço dos
diabos.
Porém, acabou por prevalecer o bom senso: o parto é doloroso, mas a Igreja
jamais poderia ensaiar e muito menos concretizar um aborto em matéria de Fé.
Eis, então, como a professora primária de Ourém, o tal vasculho que se
entroixou num lençol branco para se fazer passar por santa, encavalitada na
azinheira, eis então como baralhou os dados e ditou, para a Lúcia, contar ao
“Visconde de Montelo” – na verdade o Cónego Manuel Nunes Formigão – a versão
autêntica da mensagem de Fátima: “Que a Igreja Católica, pelo muito que fez
sofrer tantos seres humanos inocentes, designadamente índios no Brasil e
noutros países subjugados pela ferocidade da Fé imposta aos naturais,
nomeadamente pelos missionários que acompanharam Cabral, Cortez e Pizarro e,
principalmente, pelos missionários enviados para o continente africano na época
dos Descobrimentos e da Conquista, onde mataram, deceparam, queimaram ou, por
outras formas desvairadas, sacrificaram e assassinaram os “gentios”, erguendo
sarcàsticamente a Cruz e mandando para o Diabo do Inferno os que agonizavam de
tormentos indescritíveis, imaginados e perpetrados com o intuito de fazer prolongar a dor; e ainda pelo
envolvimento decisivo da Igreja no saque e na caça às populações nativas
durante os tempos da escravatura.
Que a Igreja Católica humildemente implore, a um Cardeal de raça negra ou
índia, a aceitação de fazer sair fumo branco da negra chaminé do Vaticano, para
o que a Cúria e o Conclave haverão de formalizar convite especial, com a
eleição assegurada”.
Este é o tema genuíno da parte 2ª do 3º “segredo” de Fátima. É de
embasbacar!
Um índio ou um preto a mandar nos brancos, arianos de raça pura,
nazi-fascistas do jaez de Pio XII, é do caneco!
Será que se atrevem?
Parece que sim. Sabe-se já que a Conferência Episcopal Portuguesa e a sua
congénere Torquemada estão de acordo e vão apoiar não só a divulgação do 3º
“segredo”, como defender o seu conteúdo “com unhas e dentes”. Esta “com unhas e
dentes” foi o que transpirou de “fontes habitualmente bem informadas”,
designadamente a Rádio e a TV do Estado.
É
de ficar varado!
Temos Igreja! Habemus Papa!
São insondáveis os desígnios do senhor! Deus é grande! Glória nas alturas e
paz na Terra aos homens de boa vontade!
Post Scriptum
Para a Igreja Católica, homens de boa vontade são os do género do Idi Amin,
do Bokassa, Mobutu, Salazar, Hitler, Mossulini, Pinochet, Stalin, Mão-Tse-Tung
e Pol Pot.
Embora os três últimos suscitem fortes dúvidas ao Papa actual. Mas que o
João Paulo I gostava deles, ninguém duvide. Dizem que morreu assassinado pelos
Bórgias. Vá!
IMPRIMATUR
(ass. ilegível)
Nota do transcritor: Segue-se uma fotografia de dois mamíferos ( talvez um
bode e uma cabra) a copular, à qual o autor atribuiu o comentário e quadra
seguintes:
- Recepção protocolar, infalível, dada pelo Papa, nos jardins do Vaticano a
todos os Chefes de Estado e de Governo, Ministros e outros Corruptos notáveis
que o visitam. Pelo seu estilo e mais alta posição, se distingue e destaca o
Papa do papado. O Papa “confraterniza” muito com todos eles. Ternamente,
trata-os por fratelo. Ora:
Fratelo é sê-lo de irmão feito a martelo,
Bastardo sombrio e difuso, sem contornos;
De incesto gerado em ventre profanado,
Ou fruto dum sublime e valente par de cornos!
IMPRIMATUR
(assinatura do
autor)
Lagoa, 10/5/2000
*Passados
quatro anos após a transcrição deste texto, e não tendo conseguido identificar
o autor, resolvi publicá-lo sem a sua autorização. Estou, no entanto, certo que
como apóstolo da busca da verdade, compreenderá e apoiará este meu atrevimento
se dele tiver conhecimento.
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