PERDÃO, SENHOR PADRE. EU FIZ UM ABORTO!
Depois de ter afirmado que “Deus também chora”, este papa, tal como os anteriores, atira com mais uma bacorada ao dar “poder” à padralhada de perdoar às mulheres que praticaram aborto.É óbvio que, como o papa é “infalível”, dogma reafirmado no Concílio de Trento por Paulo III no século XVI, conclui-se que “nunca se engana e raramente tem dúvidas”, como dizia um tal Aníbal. Ao menos, este último ainda punha a possibilidade de ter dúvidas, mas também é verdade que não era o representante da divindade no planeta Terra. Deo gratias.Esta incrível concessão dada aos profissionais da Igreja de Roma, onde, como é natural em todas as instituições humanas, se encontra uma grande parte da escória da humanidade (pedófilos, ladrões, assassinos, etc.), vai permitir que muita mulher dita “pecadora” possa ir para o céu. Que alívio! Deus é grande e o papa também!Esta história recorda-me os tempos onde, sempre com sentimento de culpa, batia…(perdão, masturbava-me). Mas não havia problema: dez “Ave-Marias” e um “Pai-Nosso”, prometidos ao ajoelhar no confessionário entre as pernas do padreca a quem era obrigado a confessar-me, resolviam a questão. Até à próxima esfregadela!
Começou por ser uma tentativa utópica para corrigir os disparates que se ouvem, vêem e lêem na comunicação social neste mundo louco onde reinam a estupidez e a ignorância. Finalmente, decidi-me a escrever sobre tudo o que me ocorrer e achar relevante ou divertido partilhar!
22/11/2016
11/11/2016
HILLARY+TRUMP = HILARIDADE+DIARREIA
Esta
estranha equação surgiu-me na noite passada, enquanto ouvia as dezenas de
comentadores que (certamente pagos para isso) metralhavam os poucos portugueses
que não estavam a dormir com os mais ridículos e idiotas comentários sobre as
“históricas” eleições norte-americanas. E, como é óbvio, àquela malta toda os
jornalistas acrescentavam o tempero habitual tão do seu gosto.
Só
por curiosidade acedi a um canal de notícias e ao ver aquela gente toda a dizer
tantas diatribes sobre o Trump, o meu eterno espírito de contradição, levou-me
a ”torcer” pelo homem.
Assim,
cheio de fé na vitória dele, fui dando vazão ao intestino grosso que, talvez
devido a uma feijoada ingerida na véspera, também escolhera o seu candidato.
Enquanto
isto, e devido às inevitáveis canecas de cerveja, a bexiga também despejava o
seu conteúdo, regando os restos digeridos da feijoada, com o mesmo empenho e
entusiasmo com que aquela gentinha falava do “acontecimento do ano”. Até sou
capaz de apostar que sabem mais da historieta dos Estados Unidos do que da
História de Portugal.
Mas foram as trombas da Hillary que me provocaram a hilaridade até às lágrimas. Não
havia dúvida; os meus fluidos insistiam em libertar-se naquela noite, chegando
ao ponto de saírem simultaneamente enquanto estava sentado na sanita.
Abençoada
seja a política!
Porém,
a festa ainda não acabara. Já deitado (e aliviado), vim a saber que as bolsas
tinham começado a cair e que os mercados estavam a ficar nervosos.
Inquieto,
levantei-me e fui ver se a minha bolsa (carteira) estava no seu lugar.
Felizmente não tinha caído e continha o mesmo dinheiro da véspera.
Quanto
ao periódico nervosismo dos mercados, aconselho a que façam como eu: tomem um
ansiolítico e livrem-se dos ataques de pânico.
02/11/2016
AS ETERNAS PERGUNTAS DISPARATADAS
(OU ESTÚPIDAS)
Já
me referi, há tempos atrás, às perguntas disparatadas, inúteis, idiotas, estúpidas, ou, até, “mazinhas”, que os senhores e senhoras jornalistas fazem
às pessoas quando estão “no terreno”.
Estas
duas foram feitas por Clara de Sousa no telejornal da “SIC”, em ligação
telefónica com um português residente na Itália, sobre os sismos que têm
atingido o país:
-
“Acha que haverá réplicas?”
-
“Pode-se saber quanto tempo demorará a reconstrução”?
Cheio
de pachorra, o homem foi respondendo que era natural que houvesse réplicas
(podia ter acrescentado que não era sismólogo, mas, que, como é sabido, um
sismo raramente constitui um fenómeno isolado); quanto ao tempo de
reconstrução, era impossível determinar visto que ainda se estava muito próximo
da tragédia.
Como
é óbvio (isto digo eu), possivelmente nem sequer um inventário dos estragos
tinha sido feito. Mas, o que importa é chatear as pessoas e preencher o tempo
de qualquer maneira!
28/10/2016
“PRAIA-MAR” E “CLIMATÉRICO”!
Estas
duas “pérolas” ouvi ontem no noticiário da “SIC”.
É
preia-mar e não “praia-mar”, como muita gente, erradamente diz. Preia provém do
português antigo e deriva do latim plena,
feminino do adjectivo plenus
(pleno, cheio) + maris (mar).
Quanto
a “climatérico” referindo-se ao clima, embora admitido por alguns dicionários,
tanto antigos como modernos, não passa de um galicismo inútil, já que temos as
palavras “climático” e “climatológico” como substitutos.
Se
bem me lembro, foi o saudoso Prof. Anthimio de Azevedo que explicou porque é
que o termo “climatérico” não deve ser usado em português E, a verdade, é que
os meteorologistas nunca utilizam aquele galicismo.
19/10/2016
PARA QUE NOS SERVE A TROPA, OFICIALMENTE
CHAMADA EXÉRCITO?
O País arde nos Verões, os criminosos
roubam e matam, nos chamados bairros problemáticos a polícia é insultada e
agredida; e quem é que faz frente a estas desgraças que atingiram o Portugal
dito democrático?
São os bombeiros, a GNR e a PSP que
acodem com sacrifício da própria vida (e o número de mortes já não tem conta,
enquanto a tropa (perdão, o exército) passa a vida a descansar
Curiosamente, no ‘meu tempo’, ainda
havia muitos comboios que eram puxados por locomotivas a vapor e deitavam fagulhas, além de que o “portuga”,
sempre habituado a deitar fora o que não prestava (como seja escarrar no chão
como se fosse a coisa mais natural do mundo) atirava as “beatas” pela janela do
carro. E, só muito raramente, havia incêndios florestais.
O maior de que me recordo, ocorreu em
1966 na serra de Sintra, onde morreram 25 militares (possivelmente, na sua
maioria milicianos) que, sem preparação para uma luta daquele tipo, se deixaram
cercar pelas chamas.
Por essa altura, estava eu apenas há
dois meses na “porca da terra”, como costumo designar o território chamado
Angola, a cumprir o chamado serviço militar obrigatório.
Lembro-me de, consternado, ver na capa
de um semanário daquela parvónia que se chamava “Notícia”, uma imagem da
tragédia com o título: “A serra de Sintra desapareceu”! (Sempre o exagero desses
amplificadores de catástrofes chamados jornalistas!)
Mas, voltemos à vaca fria, aliás gelada,
porque da tropa (exército) nada vem de produtivo. Se ao menos se mantivesse
nesse estado físico, apenas gastaria electricidade, mas a verdade é que o seu
peso no orçamento o Estado é muitíssimo maior.
No tempo da “antiga senhora” havia
guardas florestais que faziam a manutenção das matas, e também os cantoneiros com os seus chapéus característicos
que, uma vez por outra, encontrávamos nas estreitas, mas asfaltadas estradas
que Salazar mandara construir. Afadigadamente procuravam e tapavam os
buracos que encontravam, saudando sempre os condutores dos poucos automóveis
que por eles passavam.
Eram outros tempos e o progresso não
perdoa. A essas pequenas vias de comunicação sucederam-se as auto-estradas e as
vias rápidas e, também, como consequência dos novos tempos, a chamada “época
dos incêndios”, coincidindo, ironicamente, com a irmã mais velha, a época
balnear.
Em face disto pergunto, no meu modesto
saber apimentado por um antimilitarismo primário, qual é a ocupação da tropa
(exército) em tempo de paz?
Porque é que morrem bombeiros e
elementos da GNR enquanto a tropa (exército) se mantém, placidamente, nos
quarteis, embora tenha jurado defender a Pátria até à última gota de sangue?
Será que a Pátria a arder não merece ser defendida?
Porque é que essa tropa (exército) faz
manifestações, proibidas pelo seu estatuto de militares, alegando estar
descontente? E descontente de quê?
Citando Miguel de Sousa Tavares,
pergunto como é que se pode estar descontente quando se tem emprego e reforma
vitalícios?
Como será o dia-a-dia de um soldado, de
um sargento, de um oficial e de toda a enorme hierarquia dessa tropa? (não digo
fandanga porque ela marcha a quatro tempos, enquanto o fandango é em compasso
ternário)
Brincar aos polícias e ladrões ou a
índios e cowboys como todos os da minha geração fizeram, justificando isso como sendo manobras ou exercícios?
Porque é que os Governos não têm coragem
de cortar a sério nas despesas com a chamada defesa e aplicar esses milhões na
saúde, na educação e na investigação científica, evitando que os nossos
melhores cérebros tenham que emigrar? Será que têm medo que a tropa (exército)
volte a fazer novos 28 de Maio ou 25 de Abril?
Porque é que esses funcionários públicos
são diferentes dos outros e constituem um estado dentro do estado, dividindo os
cidadãos em civis e militares?
Se a Força Aérea e a Marinha ainda fazem
alguma coisa, como salvamentos e vigiar o nosso espaço aéreo e a costa marítima
(mesmo sem os tristemente célebres submarinos que custaram um balúrdio à Nação
e se encontram parados) porque não “modernizar” a tropa (exército) instruindo-a
nas funções de bombeiros, vigilantes e limpadores das matas florestais e até,
porque não, auxiliando a Polícia e a GNR na caça a criminosos, como deveria
estar a acontecer neste momento em que se procura apanhar um assassino?
Depois disto tudo, veio-me à ideia o
caso da Costa Rica, que extinguiu as Forças Armadas. Segundo disse o oceanógrafo
Jacques Yves Cousteau num dos seus maravilhosos documentários, foi um general o
autor de tamanho feito! Estranho paradoxo este!
E fico por aqui, não vá aparecer por aí
algum militar descontente para me dar tautau.
Nota: Se muito boa gente (e também má)
ficou zangada por ter chamado a Angola “porca da terra”, convido-a a ver no youtube o vídeo “Reportagem do New York Times
Mostra A Corrupção do Governo Angolano”. Divulguem o mais que puderem.
25/07/2016
PLÁGIO? SÓ PARA RIR!
A
fantochada que costumam ser as eleições nos Estados Unidos da América, e tão
bem parodiadas por Júlio Verne em “A Volta ao Mundo em Oitenta Dias”, dá-me
vontade de rir.
Esses
descendentes de europeus emigrados e escravos pretos (perdão, afro-americanos!
Porque será que não me habituo à censura democrática?) e que se dizem
americanos (os autênticos sobrevivem em reservas para turista ver), conseguem
provocar a hilaridade dos seus ancestrais. Não é que na “soberba Europa”
(Camões) as chamadas eleições não tenham, também, o seu quê de pitoresco; até
porque a populaça aplaude sempre os seus favoritos a futuros patrões, recebendo
prendinhas e promessas que nunca virão a ser cumpridas.
Neste
momento, em que se aproximam as eleições nesse “país sem história*”, e a
chamada primeira dama acusa a provável rival do marido de plágio num discurso
tão hipócrita como idiota, comum a todos os políticos, só resta a receita que
diz que “rir é o melhor remédio!”.
Ah,
mulheres de um raio! Será que, com mais ou menos palavras, o discurso não é
sempre o mesmo? Porra! Até, depois de serem eleitos, os políticos continuam a
plagiar-se, isto é, não cumprem nada do que prometeram.
E
fico por aqui senão, tal como na Mitologia Grega, nunca mais acabaria. O
desenvolvimento de toda esta fantochada, compete aos jornalistas, ávidos de
todas as broncas, fantochada e tragédias omnipresentes neste famigerado
planeta.
*País
sem História.
Esta
definição surgiu na imprensa portuguesa após o começo da guerra em Angola em
Fevereiro de 1961. Depois de Salazar ter enviado tropas para aquela colónia (ou
província ultramarina, conforme queiram) o então presidente dos EUA John
Kennedy, sofrendo da mesma mania de intervir nos quatro cantos do mundo, teve o
desplante de intimar o Presidente do Conselho a suspender imediatamente o envio
de tropas para proteger a população, branca e preta (perdão, agora tenho de
dizer negra) contra os crimes horrendos que os movimentos pró-independentistas
(movimentos de libertação, como queiram) tinham cometido tanto nuns como
noutros.
Até
um tio meu, salazarista ferrenho e anti-norte-americano primário, declarou:
“isto também é demais!”
Pergunto: será?
Pergunto: será?
22/07/2016
MAR DE “MARMÁRA” E “RIO” BÓSFORO
A
cultura geográfica (e não só) de alguns jornalistas continua a espantar-me.
Mas, paradoxalmente, agradeço-lhes, porque é essa falta de cultura que me fez
criar este blogue que faz parte dos meus vários entretenimentos durante estes
deliciosos anos de reformado.
Mas,
vamos corrigir os dois disparates que fazem o título deste artigo.
Mar
de Mármara: nome do mar existente entre o Mar Negro e o Mar Egeu separando as
partes asiática e europeia da Turquia.
Nesta divisão, distinguem-se os
estreitos (e não rio) do Bósforo e de Dardanelos.
Em
português o nome daquele mar é uma palavra esdrúxula e, por isso leva acento no
primeiro “a”: Mármara.
Quanto
ao Bósforo, julgo interessante lembrar (escrevi sobre ele num artigo anterior) que
significa, em grego, “estreito do boi”.
Esta
denominação refere-se à lenda em que Zeus, transformado em boi, atravessou o
estreito levando Europa, que raptara. Esta era filha de Agenor, rei da Fenícia, e
irmã de Cadmo, o lendário inventor do alfabeto.
Na
ilha de Creta, para onde Zeus a levou, teve dele três filhos, entre os quais
Minos, que mandou Dédalo construir o célebre Labirinto.
Mas,
fiquemos por aqui, senão a história nunca mais acabaria.
É que isto de
Mitologia Grega tem que se lhe diga, ou não fosse ela a maior de todas e onde o
génio de invenção de bizarrias e crendice humanas, suplanta tudo o que se pode
imaginar.
- A
propósito: já repararam na face nacional das moedas gregas de um euro? Ora aí
têm: uma figura de mulher levada por um boi.
14/07/2016
EMIGRANTES, IMIGRANTES, MIGRANTES E REFUGIADOS
Este artigo deveria ter sido publicado antes do “brechiça”, já que o tema surgiu há muito mais tempo mas, que baralhado com o matraquear dos jornalistas que apresentam os poucos telejornais que vejo, só agora é que me ocorreu investigar.
Como quase sempre, trata-se de mais uma manifestação do papaguear baseado na língua inglesa que, neste caso, se refere aos refugiados do Médio Oriente como migrants.
Considerando a questão “em cima da mesa” (on the table), e portuguesmente falando, esclareço:
Emigrante: palavra utilizada num país para designar aqueles que foram trabalhar para outros países.
Exemplo: nos anos sessenta do século passado, milhares de portugueses emigraram para a França e para a Alemanha.
Imigrante: a situação anterior vista no sentido inverso.
Exemplo: nas últimas décadas, Portugal tem recebido muitos imigrantes do Leste da Europa.
Migrante: Pessoas ou animais que, periodicamente, se deslocam de uma região para outra.
Exemplo: as andorinhas são aves migratórias que nos visitam na Primavera e vão-se embora no Outono.
Refugiados: aqueles que fogem para outro país por motivo de guerra, epidemia ou outras catástrofes.
Exemplo: Aristides de Sousa Mendes concedeu milhares de vistos a judeus que fugiam das perseguições nazis.
- “Estou certo ou estou errado?”
29/06/2016
BASTA DE BREXIT!
Não há pachorra que aguente! A sociedade de papagaios não só continua, como começa a exceder todos os limites aceitáveis. Brexit para aqui, brexit para ali, brexit para e por todo o lado.
O mais curioso, e julgo não estar enganado, é que a maioria dos Portugueses, como sempre preocupados em saber se não lhes vai sobrar mês no fim do ordenado (ou da reforma), não faz a menor ideia de que diabo de bicharoco ou remédio será brexit! Apenas o associam à saída do Reino (des)Unido da União Europeia.
Pela minha parte, tive de recorrer a um amigo que, admirado por eu não saber (pertence à sociedade de papagaios anglófonos), me desvendou o mistério: trata-
se da abreviatura de 'British Exit'. Ah! Que alívio; até vou dormir melhor.
Como nunca tive jeito para línguas (os outros que aprendam a minha) já me pareceu ouvir aquele palavrão de vários modos: breczit, brezit, brecit, bresheet, breshit (que confusão deve reinar naquele país), e, já agora, também poderia ser dito, à boa maneira lusitana, 'brechiça' o que dá, sem o prefixo, CHIÇA!
BRAVO, RONALDO!
Bravo, bravíssimo, 'bravooooo', como é costume alguns histéricos (geralmente afins com fabricantes de panelas), berrarem quando um cantor de ópera emite bem uma nota aguda de que todos estão à espera. Até parece que perante o “maior espectáculo do mundo”, só isso é que interessa.
Mas não é disto que se trata. Refiro-me ao microfone de um 'díptero nematócera' (vulgo, mosquito, melga, JORNALISTA) que atiraste para o charco.
Se todos fossem como tu e como o Alberto João…!
Se todos fossem como tu e como o Alberto João…!
24/06/2016
TRÊS “B”
É costume, na História da Música, fazer-se referência
a Bach, Beethoven e Brahms como sendo os três “B” alemães. O primeiro é
cognominado de “O Matemático”, o segundo “O Filósofo” e Brahms como sendo “O
Poeta”.
Obviamente que se trata de uma classificação que não
se deve levar muito à letra. No fim de contas não é muito difícil encontrar um
pouco daqueles cognomes na obra daqueles três compositores. Mas, o ser humano é
assim: gosta de arranjar nomes para tudo e todos, conforme as suas preferências.
A História está cheia deles, mesmo quando coroam os
maiores autores de crimes contra a Humanidade. Basta citar Alexandre, “O
Grande”, Estaline, “O Pai dos Povos”, Mao Tsé Tung, “O Grande Timoneiro”, etc.
etc. E, não esqueçamos que Napoleão tem, em Paris, um mausoléu de se lhe tirar
o chapéu. Até rima!
Mas, a que propósito vem isto? Muito simplesmente
porque actualmente temos três “B” responsáveis pela tragédia (mais uma) que se
passa no Médio Oriente, em que o número de mortos já se conta por dezenas de
milhares. Porém, para esse trio, não há Tribunal Internacional de Haia. Este é
só para alguns, como escrevi há anos no artigo “Crimes Contra a Humanidade, que
Critério?”
Quem são eles? Muito simplesmente Bush, “O Cow-Boy”,
Blair, “O Bife” e Barroso “O…piiiiiiii.” Agrupados sob a mesma consoante, bem
poderiam ser classificados como “AS TRÊS BESTAS”!
01/06/2016
AINDA O FAMIGERADO “ACORDO ORTOGRÁFICO”
A “culpa” não é minha, mas sim do actual Presidente da República (estivemos dez anos sem ter um a sério) que, em boa hora, levantou o problema do chamado 'acordo ortográfico'.
Quem ficou agastado foi o “pai” de tão triste e servil acordo, o Ex.mo Senhor Professor Doutor João Malaca Casteleiro, linguista licenciado em Filologia Românica, professor da Faculdade de Letras de Lisboa e não só, investigador, etc. etc...
Numa espécie de acto vingativo, para além de falar de “política da língua”, pasme-se, vem afirmar que o PR «tem de Cumprir a Lei e, neste momento, o A.O. constitui Lei em Portugal».
Evidentemente, senhor professor, doutor, etc. etc... Mas, que Lei? A sua e de um Conselho de Ministros apoiado por uma cambada de oportunistas nomeados pelos partidos da chamada Assembleia da República? Então o senhor professor dr., etc. etc., não sabe que é impossível, em qualquer língua, fazer coincidir exactamente a fonética com a ortografia até porque, entre outras razões, existem as pronúncias regionais? E que no falar coloquial “comem-se” letras como, por exemplo, ‘tar em vez de estar? Claro que sabe, (quem sou eu para duvidar da sua
ciência) mas gostaria de saber quais os motivos que o levaram a querer que a língua portuguesa continue a devorar-se a si própria. É que não se trata de uma modificação como a operada em 1911; as línguas evoluem e aquela mudança foi drástica. O mal é que, desde aí passámos a fazer modificações às mijas, provocando as inevitáveis misturadas, baralhando tudo e todos há décadas,
tornando impossível não cometer erros ortográficos.
Senhor prof., etc. etc...: um assunto como este, muito mais importante dos que já foram sujeitos a sufrágio popular, é que justifica que se faça um referendo, percebeu?
Mas, o Sr. Prof,. etc. etc..., bem como os seus adeptos, sabem muito bem que ganharia o “não”. Quer apostar, Sr. Casteleiro etc. etc...?
Recuar custaria agora muito dinheiro, diz o Sr. Malaca etc., etc...; muito mais custa toda a ladroagem e traidores que há 42 anos abundam em Portugal, e ninguém faz nada.
Por isso, Senhor Presidente da República, pelo menos contra o “acordo”, marchar, marchar!
Duas notas finais:
1 - Embora já tenham passado mais de quatro anos, aconselho, a quem não leu o artigo que Vasco Graça Moura (que infelizmente já não está entre nós), publicou no Diário de Notícias sob o título “Intimação ao Professor Malaca”, a lê-lo.
2 - Já que falei de traidores, também gostaria de saber se é verdade que Manuel Alegre, quando estava na Rádio Argel, denunciava os movimentos das tropas portuguesas na África.
Sem querer duvidar das várias testemunhas que o afirmam, acho muito estranho que o homem que diz que ninguém o cala, se mantenha…calado!
Incitar a desertar é uma coisa; provocar a morte ou captura de filhos do seu Povo, cuja maioria estava naquela guerra à força (como eu), chama-se TRAIÇÃO! E queria este tipo ser Presidente da República!
10/05/2016
O SOL A BAILAR, OUTRA VEZ!
Parece que o chamado astro rei não
tem juízo quando a recordação de uma virgem(?), falecida há dois mil anos, lhe
provoca tão estranha excitação que lhe dá para dançar. Talvez seja a ausência
de um pénis para resolver aquela questão tão querida (e importante) para os
Cristãos, que o põe em passos de dança.
Que pena eu tenho dessa mulher; dois
séculos após ter posto o velho marido para trás (possivelmente já impotente)
terá arranjado conforto nos braços (e não só) de um soldado romano. Porém, a
coscuvilhice e a má-língua, tão típicas dos seres humanos, ainda hoje não a
deixam em paz.
Mas, deixemo-nos de “heresias”, e
falemos a sério. Como é possível que num país europeu, no séc. XXI, a fé embote
e cegue tão completamente pessoas, que em princípio têm estudos (não estamos em
1917) ao ponto de verem um milagre num banal fenómeno meteorológico? Ser
crente, é uma coisa que respeito; a crendice elevada ao nível da estupidez,
é-me muito difícil de suportar! Se não sabem o que provoca aquele
fenómeno, eu explico. Acontece quando nuvens de densidades diferentes ofuscam o
sol, normalmente durante um regime de aguaceiros. Esta era a situação meteorológica
durante a ocorrência deste último “milagre”, tal como em 1917. Acrescente-se,
ainda, que a tentativa, logo abortada, de se olhar directamente para o sol,
provoca reflexos coloridos na retina que se mantêm durante algum tempo. Além
disto, o rápido movimento das nuvens cria a ilusão que é o sol qua se move, do
mesmo modo que quando viajamos de comboio, parece ser a paisagem que se move.
Isto aprendia-se, no meu tempo, na Instrução Primária! Conclui-se, assim, que a
chamada democracia pouco mudou! Eu próprio, sempre interessado em meteorologia
e outras ciências, já presenciei várias vezes o tal “milagre”.
E, para terminar, uma pergunta:
porque não se apregoa a mesma balela na presença de um arco-íris? Será preciso
a passagem de uma estátua de uma espécie de deusa (um atentado ao segundo
mandamento) para se gritar milagre, milagre?Julgo que a resposta reside no facto
de a esmagadora maioria das pessoas só olhar para o chão, como os burros, e o
arco-íris, além de mais vulgar e mais feérico, parece tocar no solo, sendo
assim mais facilmente visto.
Aviso vindo do além: "cuidado João Daniel, não
abuses nas tuas heresias senão ainda podes ter problemas com o Sousa Lara, o
Mário David e os outros fanáticos da seita a que pertencem. Lembra-te que José
Saramago, num debate (inútil) com o padre Carreira das Neves, salientou que na
Declaração dos Direitos do Homem, faltam os direitos à heresia e à contestação!"
23/04/2016
ADEUS, ANÍBAL!
Não pensava escrever este artigo mas, há dias, tendo visto e ouvido na TV a figura e a voz de vossemecê, você, tu, senhor, ou outra coisa qualquer (não sei como hei-de tratá-lo) tive vontade de vomitar. E, como não consegui fazê-lo, vou descarregar em sentido figurativo o conteúdo gástrico sobre vossemecê, você, etc.
Não serei longo porque um ser de tal quilate não o merece. Longevidade foram os vinte e um anos em que envergonhou Portugal com os seus esgares e os comentários imbecis (quando comentava) laureados pelo olhar embevecido da sua esposa, contente de ter nascido só para ter conseguido ser a “primeira dama” deste ditoso País!
Quando estiver mais calmo vou reunir todas as fotografias e gravações de vídeo que coleccionei durante estes longos anos. Não sei bem para quê, porque você (etc.) nem sequer merece ficar no riquíssimo anedotário político nacional.
Por isso, vá para a “Mariani”, para o Poço ou Fonte de Boliqueime, mande fechar o espaço aéreo e rodeie-se de “gorilas”, não vá algum grupo de garotos fazer-lhe uma manifestação e ter de fugir de uma senhora agitando uma lata a pedir “uma esmolinha para o Cavaco”, ouvir uma cançoneta cujo refrão é “vamos tirar do buraco o pensionista Cavaco” ou dar de caras com um comentador político que ofendeu os palhaços comparando-o a eles. É que fazer rir é muito mais difícil do que fazer chorar, e vossemecê nem para isso serve. Portanto, o melhor é a História esquecê-lo!
28/02/2016
CRISTO TINHA DOIS PAIS!
MAIS UMA DISPARATADA
POLÉMICA CRIADA PELOS FUNDAMENTALISTAS CRISTÃOS!
Porra, perdoem-me o termo!
Não há paciência para aturar os auto-proclamados cristãos, neste
caso os serventes do Vaticano entre as centenas de variantes do
cristianismo que pululam por este mundo, e em cuja crença não se
pode tocar.
Será que não têm um
mínimo de sentido de humor ou de condescendência pelos agnósticos
e ateus? Caramba!
A Inquisição, só
comparável aos fundamentalistas islâmicos actuais, funcionou em
Portugal cerca de três séculos, tendo só sido extinta em 1821 na
sequência de uma decisão das Cortes Gerais do Reino. Mas, será que
a cortaram pela raiz?
De certeza que existe por
aí muito cristão que adoraria voltar aos tempos das fogueiras e da
escravatura, esta aceite pela sua religião durante muito mais tempo.
São duas das maiores vergonhas que essa 'seita'
finge esquecer, até porque um dos seus patrões do Vaticano, o papa
João Paulo II (agora promovido a “santo”) pediu desculpa pela
primeira, esquecendo-se (?) de todos os outros crimes que a sua
'empresa'
cometeu e continua a cometer!
É claro que a comparação
entre os pais de Jesus feita pelo Bloco de Esquerda é disparatada,
mas só isso.
A verdade, porém, e a crer
no que diz a Bíblia, confirmada na TV por um bispo, “O pai de
Jesus era Deus e a mãe, Maria, era casada com S. José”. Analisada
sem partidarismos ofuscados pela fé, torna-se muito mais ofensiva.
Desde novo percebi que o
papel do carpinteiro “ao afastar-se quando soube que a sua mulher
estava grávida”, costuma ser designado por um termo que o que
resta da minha chamada boa educação não me permite mencionar!
Para disfarçar a sua
resignação perante o “pecado” sem perdão da sua mulher, os
“doutores” da Igreja promoveram-no a “santo”. Há sempre um
lugar nessa categoria hierárquica
seja para quem for, porque o povinho acredita em todas as patranhas
que lhe contam e, sempre que reza perante as suas estátuas e
relíquias macabras, sempre deixa lá uns cobres!
Poderia acrescentar muito
mais a este assunto, mas não quero repetir-me. Já o fiz em artigos
como “Caim” e “Prós e Contras Com Papas Na Língua”. Até
porque, como diz o ditado, não vale a pena malhar em ferro frio.
Citação:
…O seu pai era duas
pessoas-
Um velho chamado José,
que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma
pomba estúpida,
A única pomba feia do
mundo
Porque não era do mundo
nem era pomba.
E a sua mãe não tinha
amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma
mala
Em que ele tinha vindo
do céu.
(Fernando Pessoa in
“Num
meio-dia de fim de Primavera” da colectânea “O Guardador de
Rebanhos” de Alberto Caeiro).
Pergunta:
Porque não excomungam este Poeta Universal (e
não só por este poema), ou lhe retiram postumamente a nacionalidade portuguesa?
Um tal Mário David e
outros da sua laia deveriam ficar contentes.
12/02/2016
ZICA
Ao ouvir falar tanto nesta doença, agora na moda, confesso que me sinto frustrado.
Tive todas as doenças das crianças, excepto escarlatina, apanhei as gripes italiana e asiática e a dos burros, doença endémica neste famigerado planeta, mas escapei às das aves, das vacas loucas e dos suínos.
Escapei também da psitacose, doença que ataca as aves trepadoras como os papagaios, araras e periquitos, e que há anos entrou na chamada Assembleia da República para não mais a largar. (Vem a propósito lembrar o disparate que é
traduzir bird por pássaro e não por ave).
Depois disto, e como acho o nome “Zica” muito engraçado, começo a lamentar ainda não a ter contraído.
Já viram a inveja que os meus vizinhos teriam ao saber que o “maestro” (nome por que sou conhecido no prédio) está com “Zica”?
Onde terá ele conseguido tão ciclópico feito? Numa partitura daquela música chata que nos obriga a ouvir todas as noites?
Mistérios insondáveis da música, que só ele sabe!
Preocupado com esta possível inveja, e como gosto que os outros possam ter o que eu tenho, lembrei-me, no caso de ter apanhado “Zica”, de pôr um grande letreiro na janela:
EU TENHO “ZICA”! COMPRE AQUI POR 1, 99 EUROS A DOSE.
Mas, como sou uma pessoa honesta, e não vendedor de cálcio por atacado e a retalho com as terríveis consequências que este pode produzir, teria o cuidado de avisar: se não quer ter crianças com cabeças de extraterrestres, no momento do clímax, não receba o líquido do amor no sítio certo; a fantasia é o melhor remédio.
Desabafo: Esqueci-me de dizer que, nunca sofri de dismenorreia!
Conselho pedagógico: Procurem no youtube “Dilma e a Zica”.
Comentário: É a gente desta que a maioria do planeta está entregue!
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20/01/2016
PANDEMIA MUNDIAL!
Este pleonasmo foi dito por uma jornalista da “SIC”.
Como essa senhora ignora o que significa a primeira palavra (e fiquei admirado por não ter dito global), vou explicar.
O prefixo pan provém do grego e dá a ideia de todos, totalidade, inteiridade, todo o possível.
Unido à palavra grega demos, que significa povo, região ou país, exprime, como é óbvio, um sentido universal, pelo que os dois elementos juntos já expressam a ideia de tudo e todos. Logo, se pandemia for seguida da palavra mundial, trata-se, a meu ver, de um inútil pleonasmo, como “abalo sísmico” que, infelizmente, continuamos a ouvir.
E, já agora, falemos de 'epidemia'.
Trata-se de um termo médico que designa uma doença infecciosa, geralmente “importada”, que ataca simultâneamente vários indivíduos apenas numa determinada região, ou seja, demos.
O prefixo epi, também deriva do grego e, entre vários significados, exprime a ideia de sobre, por cima, no meio de.
- Percebeu?
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